5 jogos de terror para você se assustar!

O primeiro jogo de terror que se tem história foi lançado em 1972, o infame Haunted House, do console Magnavox, que desafiava o jogador a encontrar um fantasma sem tocá-lo. Simples, e talvez não tão aterrorizante, mas o gênero só foi melhorando com a chegada dos jogos para computador e foi consolidado na década de 1990. Atualmente, temos milhares de jogos do gênero e, hoje, trouxemos para vocês cinco desses jogos aterrorizantes. Confira a lista:

Doom

Em meados dos anos de 1990, logo no início da década, foi lançado, pela ID Software, o jogo DOOM para computador. É dos que geraram jogos de tiro em primeira pessoa, e combina gráficos 3D com violência gráfica e personagens 2D. Bons tempos em que o único objetivo era encontrar a saída da fase atravessando um caminho cheio de monstros horrendos e se você morresse voltava para o início. Ah, e alguns obstáculos, como lava, barris com com lixo tóxico, tetos que te esmagam, labirintos…

O jogo foi praticamente um protótipo do gênero, inspirando muitos outros logo em seguida. A história é simples: você é um fuzileiro que foi enviado à Marte para trabalhar em um complexo militar industrial que está realizando experimentos secretos em teletransportação entre as luas de Marte. Algo dá muito errado, e criaturas – que podem ou não vir do inferno – começam a aparecer nas áreas de teletransporte. Você é o único sobrevivente e precisa se virar nos 30 para sair dali com vida.

O jogo tem algumas continuações, que vão continuando a história. Em DOOM 2, você está em uma das bases militares, e DOOM 3 é basicamente no inferno. A franquia é muito boa, e mesmo com gráficos de 1900 e bolinha, vale a pena você revisitar os primeiros. Tem gostinho de infância.

The Last of Us

Lançado originalmente para PS3 em 2013, The Last of Us é um dos títulos mais populares de jogos, principalmente a sua continuação, The Last of Us – Part 2, que saiu recentemente e causou muita controvérsia. O jogo é em terceira pessoa, envolvendo armas de fogo, furtividade e muito cagaço.

A história parece simples: você controla Joel, um contrabandista, que, junto com sua parceira de crime, Tess, vai escoltar uma garota (Ellie) até praticamente o outro lado do país. Simples né? Seria, se o país não estivesse infestado com a mutação de um fungo que toma o corpo das pessoas e praticamente as transforma em uma espécie de zumbi que vai evoluindo com o tempo, e, claro, se a humanidade não resolvesse se repartir em diversas facções que brigam entre si e a polícia, tornando o mundo milhares de vezes mais violento do que o normal.

O jogo é classificado mais como aventura e sobrevivência, mas quem é adulto sabe que “sobrevivência” é o terror das nossas vidas. E tem que ser muito sangue frio para não ficar minimamente com o cu trancado em The Last of Us.

Bioshock

Aclamado pela crítica e vencedor em diversas plataformas como Jogo do Ano, Bioshock é um jogo que mistura elementos de RPG e sobrevivência, permitindo ao jogador uma maior gama de escolhas durante o jogo.

A história se passa em 1960, quando o avião de Jack cai no oceano junto a um terminal batisférico que leva à cidade aquática de Rapture. Essa cidade foi construída, obviamente, por um cara com ideias utópicas e muito dinheiro, mas acabaram descobrindo ADAM, um plasmídeo que dá poderes sobre-humanos e acaba colapsando a cidade. Jack precisa encontrar uma saída desse lugar, passando por diversos inimigos aficionados por esse composto e tendo que tomar decisões que podem mudar o curso das coisas.

O jogo é muito bom, e tem uma história completa e complexa. Aparentemente, o seu criador, Ken Levine, se baseou nas ideias filosóficas de uma vertente chamada “Objetivismo”, que prega que a realidade existe independendo da consciência, que o ser humano tem contato com ela por meio dos sentidos, e, em resumo, o objetivo moral da vida humana é a própria felicidade ou interesse racional. Ele também mesclou essas ideias com influências de literatura distópica, como George Orwell. O jogo foi elogiado por ser imersivo e ter um cenário único.

F.E.A.R

Jogo de 2005, em primeira pessoa, aqui você é membro da First Encounter Assault Recon, uma organização governamental especialista em ameaças sobrenaturais. Sua equipe recebe a missão de eliminar um sargento lunático que tem poderes paranormais e controla um batalhão chamado de Replica. A premissa é aparentemente simples, mas a verdade é que ela é muito mais do que você pode ver e ensina que, mesmo armados até os dentes, ainda podemos temer coisas que vão além das balas…

O jogo foi muito aclamado pela crítica e possui continuações, que vão até F.E.A.R 3, e algumas expansões. Para quem gosta do gênero terror sobrenatural, ele é uma ótima pedida.

Luigi’s Mansion

Você pode não considerar, mas Luigi’s Mansion com certeza é um jogo de terror da Nintendo! Ele foi lançado em 2001 para o GameCube (no Japão), e só chegou no Brasil em 2002. Ele teve uma continuação lançada para o 3DS, e, a um ano, Luigi’s Mansion 3 foi lançado para o Switch. Aqui, pela primeira vez, ao invés de termos o nosso costumeiro encanador da roupa vermelha, o herói da vez é o seu irmão, Luigi!

Mario está perdido em uma mansão mal-assombrada, e Luigi precisa resgatá-lo. A tal mansão fica perto da floresta chamada Bosque Bu, e é assombrada por diversos fantasmas com personalidade forte e Luigi acaba recebendo a ajuda do prof. A. Luado, que lhe entrega diversos itens para ajudar o nosso verdinho favorito na sua empreitada: o Game Boy Horror, que o permite ver o mapa do local, os itens etc., e o Poltergust 3000, que serve para sugar os fantasmas, bem estilo Caça-Fantasmas.

O jogo é super divertido, e sim, traz uma temática assombrosa bem estilo Mario World. Ele foi o quinto jogo de GameCube mais vendido nos EUA, e foi um dos primeiros títulos Player’s Choice.

E ai? Qual jogo você acha que deveria estar nessa lista? Compartilha com a gente!