Aprendemos mais sobre a cultura Mandaloriana e nosso protagonista sem nome
The Mandalorian, a nova série da Disney+ no universo Star Wars, segue entregando uma boa qualidade e diversão em seus episódios. No terceiro episódio, intitulado “The Sin (O pecado)” temos nosso personagem principal seguindo a lógica da internet e se rendendo aos encantos de Baby Yoda. Confira nossa crítica com spoilers leves.
O episódio, dirigido por Deborah Chow (Better Call Saul, Deuses Americanos), mostra nosso herói quebrando o código dos caçadores de recompensa para resgatar o bebê da raça de Yoda das mãos dos seus contratantes. O episódio é cheio de ação muito bem dirigida. Logo de cara eu percebi uma referência clara ao filme Hard Boiled de John Woo. Depois, vi que a diretora, por ter descendência asiática, fez realmente uma referência ao clássico longa de tiroteio de Hong Kong em que um policial sai atirando em todo mundo com um bebê no colo.
Uma das coisas mais legais é que temos um pouco mais do background do Mandaloriano e também da cultura do seu povo. Inicialmente vemos um embate dele com alguns de seus iguais para depois ser salvo no final em uma cena super badass. É incrível como tanta coisa pode ser passada em tão pouco tempo de episódio. Fica aqui uma mensagem pra Netflix e suas séries de 13 episódios com o ritmo horrível.
É interessante notar que a série traz muito pouca coisa nova, possui um roteiro super clichê e previsível, mas faz isso muito bem. Além disso, todo mundo sabe que o Baby Yoda é uma apelação pra vender boneco mas mesmo assim tá todo mundo apaixonado por ele. The Mandalorian é uma aula de como usar bem clichês, em uma série com um ritmo perfeito e muito divertida. A sua estruturação de um episódio por semana também ajuda no ritmo. Pois mesmo que os episódios tenham uma estrutura repetitiva, isso não fica nem um pouco cansativo.
Eu só digo o seguinte: Manda mais Mandaloriano e Baby Yoda que tá pouco.