Nunca na história da humanidade se falou tanto sobre empoderamento feminino e o papel das mulheres na sociedade. O assunto, claro, se reflete também nas produções para o cinema e para a TV. Basta olhar para as heroínas e guerreiras dos últimos anos. Ou vai dizer que não se lembra de Rey, em “Star Wars: O Despertar da Força”, que hoje carrega o sabe de luz utilizado por ninguém menos que Luke Skywalker, e Diana Prince, em “Mulher Maravilha”, que ganhou destaque após mais de 30 anos de “Super-Homem” dominando as telinhas?
Na TV, elas não ficam atrás e comandam shows como: “Vikings”, com a guerreira nórdica Lagertha; “Impuros”, com a Geise; “Me Chama de Bruna”, com a Raquel Pacheco/Bruna Surfistinha e “Proven Innocent”, com a advogada Madeline.
Elas aparecem até quando os zumbis dominam o mundo. Não entendeu? A gente dá uma ajudinha: The Walking Dead completa 10 anos de sucesso e o que não faltou ao longo desses anos foram mulheres fortes e empoderadas, que vão desde atiradoras de elite e estrategistas até líderes de grandes comunidades.
Mas, nem sempre foi assim. Muitas dessas mulheres surgiram como personagens frágeis, submissas, dependentes de ajuda para sobreviver. Quem acompanha a série desde o início, não imaginava que a Carol Peletier (Melissa McBride), por exemplo, se transformaria em uma das sobreviventes mais fortes da narrativa. Dona de casa, viveu um relacionamento abusivo com o marido e se viu forçada a lutar pela própria sobrevivência no mundo pós-apocalíptico. Tornou-se hábil, guerreira, tomando decisões difíceis e importantes em prol do grupo.
E por falar em decisões e estratégias, como não citar Michonne? A personagem, interpretada por Danai Gurira, mostra seu lado guerreira desde o início – quem não se lembra de seus zumbis de estimação? Com um sexto sentido afiado, se tornou líder em Alexandria e está sempre na linha de frente do campo de batalha.
Nascida em meio a um ataque zumbi, Judith (Cailey Fleming) chegou com tudo. Após perder a mãe, o irmão e o pai, passou a ser criada por Michonne, com quem aprendeu muito sobre a luta pela sobrevivência.
Com tanta força e presença feminina durante esses dez anos, não é de se estranhar que a grande vilã de The Walking Dead seja uma mulher e com um nome bastante sugestivo: ALPHA (Samantha Morton). Quebrando todos os paradigmas de personagens femininas, a vilã não tem escrúpulos nem mede esforços para garantir a segurança de sua filha, ao tornar-se líder dos Sussurradores.
Ao analisar o enredo de The Walking Dead, é fácil notar que o mundo retratado na série não é tão diferente do nosso e, que para curar a humanidade, é preciso lutar. A história deu força a essas e outras mulheres e a 10ª temporada chega para mostrar que, assim como na atualidade, é hora de rever a trajetória dessas mulheres e dar a elas o protagonismo merecido.
Mulheres no comando, sim!
Em The Walking Dead, tem mulher Alfa até nos bastidores. Desde a última temporada, o show passou a ser comandado por Angela Kang. Parte do time de roteiristas, a atual showrunner assinou episódios importantes, como o final da quarta temporada. Hoje, ela é uma das poucas mulheres no comando de um programa de TV e, graças a sua direção implacável, conseguiu elevar o nível da nona temporada ao mostrar que a série não tem medo de olhar para as histórias das mulheres.
Se você é fã e já está com saudade ou ficou curioso para conhecer de perto essas e outras personagens de The Walking Dead, o FOX Channel te dá uma mãozinha: MARATONA THE WALKING DEAD! Até 5 de outubro, uma temporada por dia, sempre às 22h.
Após nove dias de maratona, a espera chega ao fim, com a estreia da 10ª temporada, no domingo, 6 de outubro, também às 22h. Você vai descobrir o que os novos episódios reservam para esse super time de mulheres Alfa.
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