O nome dela é Sophia melhores leituras 2023 O nome dela é Sophia melhores leituras 2023

Melhores leituras de 2023

Como é de praxe, o início de um ano representa um novo ciclo que se inicia, trazendo votos e promessas, mas também há quem dedique um tempo para a recapitulação de tudo que aconteceu. Pensando nisso, e com a entrada de 2024 nas nossas vidas, quero dividir quais foram as melhores leituras do ano que se passou. Então segue aqui uma lista do meu top melhores leituras de 2023!

OBS: Não está por ordem de preferência e não necessariamente são livros lançados em 2023.

Lebre da Madrugada (Senhores de Sombra e Prata # 1), Arthur Malvavisco 

É o encerramento da década. Todos esperam um desastre: em Solária, as décadas normalmente terminam em um Eclipse, um terrível evento mágico que pode destruir cidades.Na fortaleza de Rosseles, onde uma grande muralha marca a fronteira entre reinos civilizados e os ermos selvagens, Andras tem preocupações mais imediatas: ele é um médico e cientista vivendo em uma cidade controlada pela Vigília, a mesma organização religiosa que o excomungou por exumar cadáveres para seus estudos. Como se não bastasse, ele ainda tem de guardar segredo sobre a canção da floresta, uma sinfonia que o chama para as sombras além das muralhas e ameaça roubar sua sanidade. Quando um cavaleiro ferido desaba à sua porta, Andras se vê na companhia de um homem estranho: Aeselir Hrád, um guerreiro de outro mundo, um fugitivo perigoso e de passado violento, mas que oferece ajuda ao médico no momento em que a Vigília ameaça sua vida. Feral e de temperamento explosivo, Aeselir parece fugir tanto de seus inimigos quanto de si mesmo. Juntos, eles terão de sobreviver em ermos devastados por guerras e acidentes mágicos. Terão de lutar para escapar aos seus inimigos, mas também para compreender as diferenças entre si, seus papéis nos planos da Vigília e nas vidas um do outro.

O nome dela é Sophia, Vanessa Freitas

Priscila é uma atriz em ascensão que trabalha em uma pequena emissora carioca. Hipersexualizada desde sua estreia na televisão brasileira, acaba de receber seu primeiro papel relevante em uma novela. Seu mundo é abalado ao conhecer Sophia, uma colega de trabalho. Ela se apaixona rapidamente, enxergando a grandiosidade da garota e seu talento incontestável para as artes. Infelizmente, ao seu redor, tudo o que conseguem ver é o fato de Sophia ser trans. Quando tem um segredo exposto na mídia, sua vida vira de cabeça para baixo. Como isso afetará a convivência com Sophia, sua família, seus companheiros de trabalho? E como ficará sua carreira, após quebrar as expectativas que sempre a acompanharam, dentro e fora das telas?

Até o amanhecer, Vanessa Freitas

Durante o Carnaval, uma sereia caminha pelas ruas do Rio de Janeiro sem levantar suspeitas. Em meio aos foliões fantasiados, Nyrin descobre as delícias e os perigos que a cidade maravilhosa esconde — sendo, ela mesma, parte deles. Quando conhece Liz, uma garota sorridente e amigável, o plano de não se misturar com os habitantes da superfície se torna cada vez mais difícil de cumprir. Com ela, a sereia aprenderá muito sobre si mesma e o mundo onde vive. Só existe um problema: o feitiço que a transforma em humana só durará até o amanhecer.

Antes que a morte morra, Victor Marques

Em Santa Temis, no interior do Amazonas, ninguém morre há mais de quarenta anos. Dona Laura, a mulher mais velha da região, afirma que é a responsável por esse fenômeno, pois matou a Morte. Entretanto, seu tataraneto Vicente começa a questionar o passado, desconfiando que talvez a Morte nunca tenha morrido. Agora ele precisará lutar contra a potencial ameaça antes que ela retorne.

Só uma rapidinha, Koda G.

O que acontece quando um casal encontra amigos em uma casa de swing, ou quando um nude é enviado para a pessoa errada sem querer? Como seria chegar em um hostel e dar de cara com um casal transando, ou ser visto pelo seu chefe gostoso enquanto se masturba no banheiro? Só uma rapidinha é o que o nome promete: uma seleção de histórias eróticas curtas, para serem lidas em uma sentada. Originada em uma newsletter, essa coletânea de mini contos reúne textos em que o autor explora novos cenários e vontades dos personagens. Cada história é um “e se?” diferente, levando os desejos de cada um ao extremo.

Céu sem estrelas, Iris Figueiredo

Um romance sensível e envolvente sobre autoestima, família e saúde mental.

Cecília acabou de completar dezoito anos, mas sua vida está longe de entrar nos trilhos. Depois de perder seu primeiro emprego e de ter uma briga terrível com a mãe, a garota decide ir passar uns tempos na casa da melhor amiga, Iasmin. Lá, se aproxima de Bernardo, o irmão mais velho de Iasmin, e logo os dois começam um relacionamento. Apesar de estar encantado por Cecília, Bernardo esconde seus próprios traumas e ressentimentos, e terá de descobrir se finalmente está pronto para se comprometer. Cecília, por sua vez, precisará lidar com uma série de inseguranças em relação ao corpo – e com a instabilidade de sua própria mente.

Viúva de Ferro, Xiran Jay Zhao

Em Huaxia, a maior honra concedida a uma garota é sua escolha para a função de piloto-concubina, servas conectadas a pilotos homens para juntos fornecerem energia vital às crisálidas — máquinas de guerra gigantes que protegem a humanidade dos alienígenas além da Grande Muralha. Essa conexão mental tão intensa e poderosa entre piloto e concubina com frequência leva as jovens à morte, garantindo à família delas uma recompensa financeira do Estado. Aos dezoito anos, Wu Zetian se alista como concubina com apenas um objetivo em mente: vingança. Seu plano é matar o piloto que tirou a vida de sua irmã, mas a situação toma um rumo brutal e inesperado, e Zetian recebe um título muito temido: Viúva de Ferro, uma mulher que, ao contrário do esperado, suga a energia dos homens nas crisálidas e os leva à morte.Numa tentativa de minar suas habilidades mentais extremamente poderosas, o exército a pareia com Li Shimin, o piloto mais forte e controverso de Huaxia, um guerreiro que nunca erra seu alvo. Mas agora que Zetian sabe do que é capaz, não vai recuar tão facilmente, usando todas as suas armas para sobreviver e destruir de uma vez por todas um sistema que despreza a vida de meninas e mulheres.

Em Viúva de Ferro, Xiran Jay Zhao constrói com maestria um universo audacioso e original, unindo ficção científica, fantasia e elementos da história chinesa ao reimaginar a jornada da primeira e única imperatriz da China, Wu Zetian, em um futuro distópico, ameaçador e eletrizante.

Mathilda, Mary Shelley

A mãe de Mathilda, Diana, morre no parto. Seu pai, em desespero, deixa a recém-nascida aos cuidados de uma tia e sai para correr o mundo. Quando Mathilda tem 16 anos, ele volta, mas fica pouco tempo em sua vida. O terrível tormento de reviver a paixão por Diana na filha o consome. Com personagens claramente baseadas na autora, em seu pai e em seu marido, a voz emocional e implacável da narradora, a própria Mathilda, leva a história para além da ressonância autobiográfica, chegando a algo mais transcendente – uma novela sobre a busca de uma mulher corajosa pelo amor, reparação e redenção, ainda que por culpas que não sejam suas. Em razão do tema central da obra, um incesto não consumado entre pai e filha, o editor de Mary Shelley – pai de Mary Shelley, conhecido pelos próprios livros subversivos – não apenas se recusou a publicar Mathilda como também se negou a devolver a única cópia manuscrita, e a obra nunca foi publicada em vida pela autora. Ao contrário de seu primeiro livro, Frankenstein, escrito um ano antes, Mathilda usa a ficção para estudar uma realidade muito mais pessoal. Terminado em 1820, foi preciso mais de um século para que o manuscrito que Mary Shelley deu ao pai fosse redescoberto. Mahilda foi publicado pela primeira vez apenas em 1959.

Arte e ciência de roubar galinhas, João Ubaldo Ribeiro

O livro traz algumas das melhores crônicas de João Ubaldo Ribeiro, publicadas na imprensa, em torno da ilha de Itaparica. É assim que ele descortina para o leitor as suas memórias de infância e juventude, o seu dia-a-dia na ilha, os caos e conversas com personagens locais, representantes reais da gente brasileira.

Como se fosse 1989, org. Felipe Mateus

Todo mundo tem uma música da Taylor Swift para chamar de sua. Seja por causa de um momento romântico, uma fase difícil, um término de relacionamento complicado ou até mesmo uma situação inusitada. As letras da cantora são capazes de compreender a imensidão de sentimentos e narrativas de nossas vidas.
Em “Como se fosse 1989”, doze autories se inspiraram nas canções do quinto álbum da loirinha para trazer histórias inéditas que transmitem a sensação de escutar ao álbum. Os protagonistas, nascidos no ano do título, percorrem a vida embalados pelas melodias que nos acompanham e emocionam desde 2014, celebrando o trabalho de uma das maiores artistas da atualidade.

E aí? Quais foram as suas melhores leituras de 2023?