A série Irmandade trouxe para a Netflix, além de uma nova série original brasileira, uma boa trama ambientada na década de 1990, quando ocorreu a gênese da maior facção organizada do país, o PCC. De modo ficcional, os episódios abordam muitas situações semelhantes à época, conseguindo entregar uma boa história para o espectador.
Sendo assim, selecionamos alguns pontos que podem ser abordados na 2ª temporada da série na plataforma de streaming. Confira:
Morte de Andrade
O assassinato de um investigador da polícia dificilmente passará despercebido pelas autoridades, ainda mais nas circunstâncias que ocorreram. Andrade (que também parece um cosplay do Renan do Choque de Cultura) era um policial envolvido em muita contravenção, e sua morte não deixará muitas pessoas tristes.
Final da rebelião – tudo na paz?
No melhor estilo PCC, a Irmandade conseguiu negociar com as autoridades do governo do estado de São Paulo, exigindo a mudança no diretor do presídio – responsável por promover sessões de tortura, dentre outras violações contra os detentos. Resta saber se na 2ª temporada teremos uma pacificação nos presídios ou ainda mais repressão da polícia.
Carandiru, é você?
O finado presídio da São Paulo foi palco de um verdadeiro massacre, quando 111 detentos foram covardemente assassinados após uma rebelião. Levando em consideração que a série se inspira bastante na história para elaborar a sua trama, seria interessante alguma referência a esse atentado no contexto da série.
Unidade ou nova facção
A Seita, facção criminosa fundada pelo Carniça para rivalizar com Edison, chegou a dar certo trabalho mas acabou sucumbindo ao poder de Seu Jorge no final. Levando em consideração o discurso final, é de se imaginar que agora a Irmandade deva operar de forma hegemônica dentro e fora da cadeia, mas pode ser que surja um novo rival para dificultar as coisas.
Darlene
A esposa de Edison (Seu Jorge) e uma das líderes da Irmandade fora da cadeia quase não saiu com vida após o confronto com Andrade, quando ela acabou sendo salva por Christina, que agora possui uma gravação sua que revelaria ela mentindo ao marido – algo imperdoável nas regras de conduta desses personagens. Será que haverá uma trégua entra as duas na 2ª temporada?
Marcel
Vale lembrar que Marcel, irmão de Edison e Christina, está espumando de ódio da facção após apanhar feio de um dos capangas da Irmandade a mando de Darlene, pensando que ele fosse o delator da tentativa de fuga durante a final da Copa do Mundo de 1994.
Christina
Depois de causar tanta desgraça, fica a dúvida de como a personagem de Naruna Costa vai conseguir sobreviver na 2ª temporada da série, uma vez que ela traiu todo mundo que conhece. O mais provável, no entanto, é que ela use a prova que tem contra Darlene para poder se aproximar do irmão Edison novamente. Pois, mesmo que ela tenha agido contra a facção, ela acabou se envolvendo emocionalmente com a Irmandade, a ponto de acreditar nas causas e aderir às pautas do grupo.