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A Noiva do Deserto e o desabrochar de uma rosa | Crítica

Paulina dá vida à Teresa, uma mulher de meia idade que trabalhou a vida inteira em uma casa de família, mas que um belo dia se vê vivendo uma aventura ao lado de um homem que ela pouco conhece. A atuação de Paulina é sem dúvidas o ponto mais alto de A Noiva do Deserto! Claudio Rissi também oferece uma grande contribuição, entretanto, é Paulina quem acaba carregando boa parte da dramaticidade do filme.

O roteiro é encantador! O desenvolvimento de Teresa é comparável ao desabrochar de uma rosa. A cada momento acompanhamos pequenas mudanças na personagem até que ao final vemos o resultado de cada uma delas.

A direção de Cecília Atán em A Noiva do Deserto teve pontos muito positivos e outros muito negativos. As cenas de flashback, por exemplo, foram um ponto bastante positivo. No entanto o comportamento da câmera de Cecília foi um problema muito notório. O foco em primeiro plano durante quase todo o filme foi cansativo e incômodo. Se não fosse pela atuação de Paulina e pelo excelente roteiro, talvez essa opção da diretora pudesse pôr o filme todo a perder.

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