Marvel – Punho de Ferro já é uma realidade entre nós. Após conferir os 13 episódios da primeira temporada na Netflix, fica bem evidente o que há de justo e exagerado nas diversas críticas sofridas na série protagonizada por Danny Rand (Finn Jones).
Logicamente, Punho de Ferro não é de todo ruim. Sendo assim, listamos a seguir algumas ideias não apenas para melhorar a qualidade do programa, mas também para torná-lo maior e mais equivalente com seus futuros amigos super-poderosos. Vale lembrar que Marvel e Netflix ainda não confirmaram uma segunda temporada, mas caso ocorra isso se dará após Os Defensores. Alguns dos problemas passam pelo tão almejado dinheiro, mas nem todos.
Maior suporte financeiro
Já é de conhecimento geral que a parceria entre Marvel e Netflix não é das mais comprometedoras financeiramente. Enquanto gasta com a charmosa The Crown mais de US$ 100 milhões, séries como Demolidor não recebe nem um quinto desse investimento. Replicar o mesmo modelo financeiro para todas as séries talvez não seja o ideal, mas compreendemos que seria injusto o Punho de Ferro ganhar mais do que Demolidor.
Lutas e cenas de ação
Abrindo um pouco os cofres, a Netflix permitiria alguns melhoramentos como no combate. A coreografia está satisfatória, mas faltaram cenas grandiosas de batalha como a que ocorre na base da Tentáculo no final do episódio 11. Planos sequência como os usados em Demolidor (as famosas cenas do corredor) também viriam a calhar. Faltaram cenas de luta memoráveis na série.
Efeitos visuais
Os efeitos se resumiram em deixar a mão de Danny dourada em alguns momentos, e só. Para a segunda temporada, seria saudável investir um pouco nesse quesito, trabalhando melhor não apenas o Punho de Ferro em si mas como também mostrando efeitos práticos caso optem por usar o uniforme das HQs (algo parecido com a máscara do Deadpool no filme). Não deve ser uma tecnologia tão cara, e daria um excelente upgrade ao herói.
Cultura Oriental
Um grande pecado em Punho de Ferro foi o modo de lidar com outras culturas. Para a sequência, queremos algo que vá além de meras citações a Buda, mostrando de forma orgânica valores que se choquem com o ocidente, e também homenagens à cultura pop externa como filmes de Bruce Lee. Algo como o trabalho de Quentin Tarantino em filmes como Kill Bill, que consegue misturar tudo de modo crível.
Heróis de Aluguel
Já cantamos essa bola aqui anteriormente, então não custa reforçar o pedido. Nas HQs da Marvel, Danny Rand e Luke Cage são grandes amigos e em diversos momentos foram parceiros no combate ao crime, sob a alcunha de Heróis de Aluguel. Claro que não precisam usar esse nome (seria ótimo se usasse), mas a dinâmica entre ambos pode e deve ser desenvolvida em Os Defensores, gerando fruto para a sequência da Marvel na Netflix.
Mostrar e não falar
A primeira temporada de Punho de Ferro tratou de K’un-Lun e seus mistérios quase sempre através dos diálogos de Danny Rand com outros personagens. Até meros detalhes culturais só ficávamos sabendo através das falas, o que não ajudou a tornar crível todas as mazelas do caminho do protagonista. Usar um pouco mais de flashback e ambientar alguns episódios no local vai contribuir bastante na qualidade. O mesmo vale para criaturas como Shou-Lao.
Mais elementos das HQs
As Armas Imortais, As Sete Cidades Celestiais, outros Punho de Ferro… o que não falta são ótimos arcos com diversos elementos fascinantes para serem adaptados. A mitologia do Punho de Ferro é muito rica, seja ambientada em cenários místicos ou mesmo urbanos.
Cabelo Miojo
Implicância pessoal, mas convenhamos: como os rigorosos mestres de K’un-Lun permitiram que Danny mantivesse esse cabelo “estilo miojo” durante tanto tempo? Para efeitos comparativos, é só observarmos Davos, que mantém sua cabeça raspada e invulnerável a puxões. Danny é um Punho de Ferro Nutella, pra citar outro tipo de comida.
Gostou da lista? Também falamos sobre a série em nosso canal do YouTube, onde fizemos uma breve análise da primeira temporada juntamente com esses itens que podem melhorar uma eventual sequência. Confira abaixo: