Depois de dezenas de filmes, chega o momento de Guardiões da Galáxia Vol. 3 encerrar a trilogia iniciada por James Gunn em 2014, quando o diretor surpreendeu muita gente apresentando uma aventura divertida e coesa, totalmente integrada ao universo cinematográfico da Marvel. No entanto, tendo em vista tantas produções questionáveis que a Marvel Studios tem oferecido ao seu público, será que vale a pena gastar seu rico dinheirinho para ir ao cinema conferir esta nova produção?
Bom, achamos que sim e aqui vai alguns motivos para você amar e conferir Guardiões da Galáxia Vol. 3:
Adeus de James Gunn e encerramento da trilogia
Pra começo de conversa, vale a pena assistir a esse filme pelo simples fato dele encerrar um sensacional ciclo iniciado em 2014, quando James Gunn trouxe aos cinemas um grupo de desajustados salvando o universo. Ao emplacar um estilo próprio para contar um modelo de história nada revolucionário, o diretor deu novo gás às produções blockbuster nos cinemas e colhe os frutos disso até hoje. O encerramento deste ciclo, como falamos melhor na crítica, soa como um respiro dentre tantas produções banais do gênero comic movie.
Um filme da nova fase da Marvel Studios que presta
As últimas produções da Marvel Studios não têm agradado tanto assim, seja nos cinemas ou mesmo nas séries da Disney+. O último filme, por exemplo, foi Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania que, apesar de temáticas similares, como ambientação na fantasia longe da Terra e intrigas familiares, é seguro dizer que James Gunn entrega uma baita história, enquanto seu colega Peyton Reed apenas nos forneceu um pastiche de Star Wars.
Sem a “sombra” de Thor
Foi bem legal ver os Guardiões da Galáxia aparecerem um pouco em Thor: Amor e Trovão, e graças a Odin a proximidade entre as franquias Thor e Guardiões cantada em Vingadores Guerra Infinita e Ultimato foi encerrada no último longa do Deus do Trovão. Isso é bom porque a estrela do vingador sempre acabaria apagando a importância de personagens menores na trama, por mais habilidoso que o roteirista possa ser.
Trilha sonora – mais uma vez – arrasadora
Um dos diferenciais no trabalho de James Gunn é construir sua narrativa a partir das músicas, e nesse quesito podemos dizer que o diretor é um tanto eclético no gosto musical, vide as faixas escolhidas para o primeiro filme, que popularizou e resgatou Hooked on a Feeling, do Blue Swede. Batizadas como Awesome Mix, essas seleções trouxeram no volume 2 Brandy (You’re a Fine Girl), do Looking Glass, que é basicamente uma música personagem no filme, além de The Chain do Fleetwood Mac. Em Guardiões da Galáxia Vol. 3, já na introdução somos embalados por Creep, do Radiohead, que dá o tom da vibração emocional dos personagens – especialmente do protagonista, Rocket.
Rocket rouba a cena
Falando no guaxinim mais carismático da cultura pop, vale dizer novamente que é ele o protagonista do filme. Através da sua história, James Gunn aborda a maior parte dos temas que deseja retratar, como maltrato aos animais, abandono, luto e propósito de vida. As chances de você começar e terminar esse filme chorando são enormes, e esse ser criado digitalmente é o principal responsável por isso!
Guardiões da Galáxia Vol. 3 expande o MCU [cenas pós-créditos]
[Leves spoilers] As sempre aguardadas cenas pós-créditos dos filmes da Marvel não ficaram de fora deste longa, e cada uma das cenas aponta um pouco dos rumos que esses personagens deverão seguir dentro do MCU, consolidando uma nova formação para os Guardiões e também para Peter Quill, o Lendário Senhor das Estrelas. Saiba mais sobre as cenas pós-créditos aqui.
Assista ao trailer:
Saiba tudo sobre o novo filme aqui.