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Os melhores episódios da série Black Mirror

Com a chegada da sexta temporada da série antológica de ficção científica Black Mirror, alguns episódios merecem o devido destaque.

Criada por Charlie Brooker, a série é conhecida por explorar os impactos sombrios e perturbadores da tecnologia na sociedade, sempre com histórias independentes. Assim, quais são os melhores episódios de Black Mirror que cativaram o público com suas narrativas envolventes e reflexões profundas?

Bom, aqui vão alguns episódios que, caso você ainda não tenha assistido, podem ser sua porta de entrada para esse mundo distópico tecnológico que a série propõe.

“Fifteen Million Merits” (Temporada 1, Episódio 2)

Neste episódio distópico e angustiante, a sociedade é controlada pela obsessão pela fama e pela exposição nas mídias sociais. “Fifteen Million Merits” aborda temas como o consumismo, a alienação e a exploração da sociedade pela mídia, deixando uma mensagem poderosa sobre a superficialidade da cultura atual.

Na trama, somos apresentados a uma distopia futurista em que as pessoas vivem em cubículos e são submetidas a uma sociedade dominada pelo entretenimento e pelo consumo desenfreado. A história segue o personagem Bing (interpretado por Daniel Kaluuya), que se rebela contra esse sistema opressor.

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“San Junipero” (Temporada 3, Episódio 4)

Aclamado pela crítica e adorado pelos fãs, o episódios apresenta uma história de amor emocionante em um cenário futurista. Com uma trama envolvente e uma reviravolta surpreendente, “San Junipero” oferece uma visão única sobre a vida, a morte e a possibilidade de encontrar a felicidade eterna através da tecnologia.

Ambientado em um cenário futurista, o episódio segue a história de duas mulheres, Yorkie (interpretada por Mackenzie Davis) e Kelly (interpretada por Gugu Mbatha-Raw), que se conhecem em uma cidade chamada San Junipero. No entanto, San Junipero não é uma cidade comum, mas sim uma simulação digital na qual as pessoas podem viver após a morte, podendo escolher diferentes épocas para habitar.

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“Hang the DJ” (Temporada 4, Episódio 4)

Mostrando uma visão sobre os relacionamentos modernos e o papel da tecnologia no amor, o episódio aborda a procura pela “alma gêmea”, o parceiro perfeito.

Em um mundo distópico, onde as pessoas são inseridas em um sistema chamado “Coach”, que utiliza algoritmos para encontrar suas combinações românticas ideais, Frank (interpretado por Joe Cole) e Amy (interpretada por Georgina Campbell) são dois indivíduos que se conhecem usando essa tecnologia e são instantaneamente atraídos um pelo outro.

No entanto, o Coach determina que eles só têm um período limitado de tempo juntos antes de serem separados e obrigados a encontrar outros parceiros. A história segue suas várias tentativas de encontrar a felicidade romântica dentro das restrições impostas pelo sistema enquanto eles questionam se devem ou não confiar nas decisões do Coach.

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“USS Callister” (Temporada 4, Episódio 1)

Entrando no mundo dos jogos de realidade virtual e questões de poder e controle, o episódio é uma homenagem aos clássicos programas espaciais dos anos 1960. “USS Callister” oferece uma mistura única de humor ácido, suspense e reflexões sobre a natureza da identidade e da liberdade.

Na trama, Robert Daly (interpretado por Jesse Plemons) é um programador brilhante e solitário, que cria uma realidade virtual dentro de um jogo de simulação espacial. Nesse mundo, ele é o capitão da nave USS Callister e possui total controle sobre seus tripulantes digitais, incluindo suas emoções e memórias.

Abordando questões sobre poder, abuso e desejos de vingança enquanto os tripulantes virtuais, inconscientes de sua verdadeira existência, são submetidos a um regime opressivo, o episódio ganha contornos mais dinâmicos com a entrada da tripulante Nanette (interpretada por Cristin Milioti), que começa a desafiar o status quo e buscar uma forma de escapar desse universo virtual.

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“White Christmas” (Especial de Natal)

Combinando três histórias interligadas, cada uma explorando as consequências perversas da tecnologia, “White Christmas” tem uma atmosfera sombria e reviravoltas impressionantes, e deixa uma marca duradoura ao explorar temas como a solidão, a privacidade e a moralidade em um mundo cada vez mais conectado.

O episódio apresenta duas histórias entrelaçadas que exploram as implicações negativas das inovações tecnológicas em um futuro distópico. No primeiro segmento, conhecemos Matt (interpretado por Jon Hamm), um homem que trabalha como “coach” virtual, auxiliando as pessoas em seus relacionamentos através de um dispositivo chamado “Z-Eye”. Ele se envolve com Joe (interpretado por Rafe Spall), um homem tímido e solitário que busca ajuda para conquistar uma mulher.

No segundo segmento, somos apresentados a uma instalação isolada em que o protagonista, conhecido apenas como Potter (interpretado por Rasmus Hardiker), vive em uma espécie de purgatório digital. Ele é encarregado de realizar tarefas repetitivas e solitárias, sendo supervisionado por Matt. A história revela lentamente os detalhes sombrios e angustiantes por trás dessa realidade artificial.

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Estes são apenas alguns dos episódios de Black Mirror. Qual você acha que ficou de fora? A sexta temporada da série está disponível na Netflix.