O que fazer quando umas das coisas que você mais quer é a réplica de um droid lindinho, e de repente você descobre que ele foi criado, e SE MEXE! Meu Deus! É puro desespero. Ontem durante aquele evento global de Star Wars(quem não viu, é só clicar aqui), a Disney anunciou seus produtos para o novo filme.
E se tem uma coisa que eles sabem é criar bons filmes, mas criar necessidades do maior e mais profunda nada é a magia deles. Mas vamos lá, na cabeça de um ser meio sem criatividade, o BB-8 poderia ser só mais uma action feita pra ficar paradinha na sua estante, feita pra você olhar, olhar e olhar mais um pouco, porque custou caro… Porém, a produtora Sphero foi mais longe e resolveu fazer valer o seu dinheiro (calma, lá no final eu conto o valor). Eles fizeram do BB-8, uma réplica móvel controlada por Smartphone.
Ele tem o tamanho um pouco maior que o de uma laranja, e pode ser pareado com o Smartphone/tablet via Bluetooth(o alcance dos comandos é de até 30 metros), e além de reconhecer sua voz, respondendo aos seus comandos, a personalidade do droid é moldada de acordo com sua interação com ele — pequenos movimentos indicam sentimentos como raiva, curiosidade ou respostas de “sim” e “não”.. Além disso, ele vem com uma câmera acoplada que permite gravar, enviar e exibir fotos e vídeos holográficos (e há quem dissesse que não seriamos tão evoluídos, hahaha, obrigado Disney). Ele é inteiro de plástico, entretanto, é preciso ter cuidado para que ele não caia de grandes alturas.
Existe uma site oficial do BB-8 explicando tudo direitinho com mais detalhes, como e porquê foi criado, o How BB-8 Works, que também explica as coisas mais técnicas sobre o droid.
“Havia muitas discussões sobre como ter um CG BB-8 seria tanto mais fácil, mas nós também sabíamos que seria melhor para o filme, para os atores, para os jogos, para o visual disso, se fosse executado” – J.J. Abrams
Mas como ele funciona por dentro?
O motor de sua matriz: a bola Sphero, que curiosamente foi desenvolvida por uma startup também chamada Sphero — a segunda apoiada pelo programa de incentivo Disney Accelerator.
O “brinquedinho” patenteado pela Disney possui um motor até simples, mas que aparentemente é eficaz: há dentro da bola um giroscópio, que determina o pólo de gravidade do aparelho, além de duas rodas que geram a propulsão de movimento da esfera.
Sua bateria, que dura até uma hora, é recarregada por uma base de apoio, um contrapeso que mantém as rodas girando na metade de baixo da bola, que entram em contato com as paredes do objeto graças a um suporte vertical em seu centro. Sua “cabeça flutuante”, parte que mais abre precedentes para que acreditemos no uso de magia negra em sua construção, funciona através de imãs.
Ocorre que a haste vertical interna da Sphero interage magneticamente com um elemento externo: a tal cabeça do BB-8. Uma espécie de imã fica posicionado no cume da haste, enquanto outros imãs rotativos estão na base da cabeça.
Mas sabe o que mais descobrimos? O BB-8 vai ser vendido em vários países, Chile, Itália, Japão, Peru… mas como sempre, não será vendido no Brasil. Ah, e o valor dele, US$150 (+/- 570 reais, de acordo com a cotação atual, não tá fácil ) . Caro, mas bem em conta pra essa engenhoca.