A evolução dos aplicativos anti-namoro: será que vieram para ficar?

A internet como porta de entrada para relacionamentos não é algo novo, datando desde os primeiros fóruns e chats, durante os anos 80 e 90. Apesar disso, o cenário sofreu um completo 180º com o advento dos smartphones e dos aplicativos, trazendo possibilidades para as palmas de nossas mãos.

Desde então, aplicativos como o Tinder se tornaram uma febre no Brasil e ao redor do mundo. Informações oficiais afirmam que o principal app de relacionamentos tem um público mensal de 75 milhões de pessoas, o que o coloca como uma das redes mais acessadas de todo o espaço online.

Naturalmente, os aplicativos de relacionamento não são uma fase indefinida na jornada das interações humanas por meios digitais. Os aplicativos anti-namoro surgem exatamente aí, em um momento posterior, onde as prioridades daqueles que acessam as redes mudaram drasticamente.

Como surgiram os aplicativos anti-namoro?

A internet, e especialmente os aplicativos, não servem exclusivamente para o desenvolvimento de relacionamentos amorosos. E aqui nós não estamos falando de entrega de comida ou carona, mas de apps desenvolvidos para aproximar pessoas em relações fora do âmbito romântico e de encontros.

De acordo com o artigo da ExpressVPN, alguns dos principais tipos de aplicativos anti-namoro são aqueles voltados para conexões de amizade platônicas e os dedicados a auxiliar quem está superando o fim de um relacionamento. De imediato, é fácil perceber a sua importância no contexto da selva digital.

Os apps servem a funções distintas, como apoio emocional, venda de objetos e distrações para os momentos em que temos os nossos corações quebrados. A maneira como esses objetivos são alcançados varia de acordo com o app, mas todos se baseiam em interações humanas genuínas.

O que você precisa saber antes de usar um aplicativo anti-namoro?

Da mesma forma como acontece com os apps para relacionamentos, os apps anti-namoro também possuem alguns pormenores que precisam ser considerados. O primeiro deles está relacionado ao idioma, já que nem todos os aplicativos estão disponíveis em português nas lojas dos smartphones.

Em segundo lugar, você deve ler com atenção a política de privacidade do serviço e revisar as permissões fornecidas. Para cumprir suas funções, é natural os apps peçam dados como localização geográfica, nome e e-mail, de modo que vale ficar atento ao que o aplicativo coleta dos seus usuários.

Por último, é interessante considerar o objetivo pelo qual recorreu a estes aplicativos. Nem sempre o fim de um relacionamento pode ser resolvido com o auxílio de outra ferramenta digital, mas elas podem servir como um recurso adicional que o mantém próximo das redes de maneira mais saudável.

Qual o futuro dos aplicativos anti-namoro?

E então nós chegamos à pergunta que compõe parte do título desse texto: afinal de contas, os aplicativos anti-namoro vieram para ficar? Embora essa questão seja simples, a resposta é um pouco complexa. Em meio às inovações tecnológicas, é impossível prever o futuro de qualquer coisa.

Apesar disso, existem dois fatores que podem ser usados para considerar o futuro: o passado e as intenções humanas. O primeiro item sugere que a febre dos apps anti-namoro vai eventualmente passar, mas o segundo aponta algo diferente: seres humanos jamais deixarão de buscar conexões.

Pensando nisso, a conclusão a que podemos chegar é que os aplicativos anti-namoro muito provavelmente irão se modificar devido às mudanças de comportamento da Geração Z, mas continuarão existindo de uma forma ou de outra. Seja para auxiliar em um término ou encontrar novos amigos, suas intenções fazem parte da nossa natureza.

A importância dos aplicativos anti-namoro é percebida quando levamos em conta que o uso dos apps de relacionamento não são experiências que existem em um vácuo. Por trás das telas estão seres humanos, com seus medos, inseguranças e o desejo por se conectar de maneira além do superficial.