Rachel Sennott se consolidou como uma das vozes mais originais da nova geração de comediantes e roteiristas de Hollywood. Com um estilo que mistura humor autodepreciativo, crítica social e um olhar afiado sobre as ansiedades da juventude, a atriz chega à HBO Max como criadora e protagonista de I Love LA, série que confirma seu talento como autora e intérprete.
Quem é Rachel Sennott
Antes de conquistar o público com sua visão sarcástica sobre a vida em Los Angeles, Sennott já havia se destacado em projetos que revelaram sua habilidade para explorar personagens imperfeitas e autênticas. Nascida em 1995, a artista começou a ganhar atenção nas redes sociais com esquetes de comédia que viralizavam por seu humor caótico e confessional. Essa linguagem acabou moldando sua abordagem como roteirista e atriz, baseada em uma observação cômica das neuroses cotidianas.
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Sua primeira grande virada veio com o filme Shiva Baby (2020), dirigido por Emma Seligman. No longa, Sennott interpreta Danielle, uma jovem que enfrenta um evento familiar sufocante enquanto tenta esconder segredos pessoais. A performance chamou atenção da crítica por sua precisão cômica e pela maneira como a atriz equilibra desconforto e empatia. A parceria com Seligman se repetiu em Bottoms (2023), uma sátira sobre empoderamento feminino e cultura pop, que consolidou Sennott como uma das novas vozes do humor contemporâneo.
Além dos trabalhos no cinema, Rachel também participou de produções televisivas como Call Your Mother e High Maintenance, expandindo seu repertório com papéis que transitam entre o drama e a comédia absurda. Em cada um deles, ela reafirma um estilo muito próprio — personagens vulneráveis, confusas e ao mesmo tempo decididas a encontrar algum tipo de controle no meio do caos emocional.
O sucesso da série I Love LA, da HBO Max
Com I Love LA, Sennott leva esse universo para um novo patamar. A série reflete sua visão sobre a cultura da internet, os bastidores da fama e as contradições da geração que busca autenticidade enquanto vive sob os holofotes digitais. Criadora, roteirista e protagonista, ela transforma suas inquietações em material criativo, fazendo de I Love LA uma continuação natural de sua trajetória como artista que observa — e ri — do absurdo da própria era.
Confira nossa cobertura de I Love LA
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