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Profissão Repórter acompanha rotina de hospitais públicos

Em meio a desafios diários, o sistema público de saúde brasileiro mostra que, com investimento e dedicação, é possível oferecer tratamento de ponta. No ‘Profissão Repórter’ desta terça-feira, dia 05, as equipes de reportagem revelam não apenas a complexidade dos casos atendidos, mas também o trabalho realizado pelos profissionais que atuam no SUS.

No maior pronto-socorro do Rio de Janeiro, o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, conhecido como Saracuruna, o jornalista Caco Barcellos e a repórter cinematográfica Talita Marchiori acompanham durante 40 horas a rotina intensa e dramática da emergência, onde mais de 1.500 pessoas, muitas delas em risco de morte iminente, são atendidas em quatro dias. Entre os casos, o da empresária Stefany da Sylva Soares, que sobreviveu a um atentado a tiros graças à agilidade das equipes médicas. Seu marido chegou sem vida ao hospital. O episódio é apenas um entre os doze óbitos registrados durante o período de gravação.

Em outra madrugada de tensão, as equipes médicas lideradas pela Dra. Gleicy Mantovani e pelo Dr. Bruno Feitosa atuam simultaneamente para salvar quatro vidas: duas idosas com paradas cardíacas e dois jovens baleados. Um dos casos mais complexos exigiu o trabalho coordenado de 13 profissionais. Além da emergência, Caco e Talita acessam áreas de cirurgias eletivas, procedimentos de alta complexidade que chegam a custar mais de R$ 100 mil, todos realizados gratuitamente pelo SUS. O hospital, administrado pela prefeitura de Nova Iguaçu com verbas federais, realiza cerca de duas mil cirurgias e atende quase 200 mil pessoas por ano. Segundo o diretor Thiago Resende, são investidos R$ 35 milhões mensais para manter o atendimento, feito por uma equipe de 700 médicos e 3.200 profissionais de saúde.

O programa também destaca o trabalho do Instituto Estadual do Cérebro (IEC), referência nacional em neurocirurgias de alta complexidade pelo SUS. A repórter Nathalia Tavolieri acompanha os plantões no IEC, onde são realizadas cerca de 200 cirurgias por mês. Um dos procedimentos mais impressionantes é a cirurgia fetal para correção de mielomeningocele, realizada com o bebê ainda no útero. Outro destaque é a talamotomia, cirurgia feita com o paciente acordado para tratar tremores causados pelo Parkinson.

O ‘Profissão Repórter’ vai ao ar nesta terça-feira, dia 05, logo após ‘Chef de Alto Nível’.