Valentina Bandeira, Luana Xavier e Nelson Motta são os convidados
Nesta quinta-feira, 31 de julho, às 21h, vai ao ar o último episódio do “Polipolar Show”, programa do apresentador e diretor Michel Melamed no Canal Brasil. O projeto reuniu 30 personalidades brasileiras das mais diversas áreas da arte para falar da vida, cantar, atuar e surpreender o público com as divertidas provocações de Melamed. Os convidados que fecham a temporada são Valentina Bandeira, Luana Xavier e Nelson Motta.
A atriz e influenciadora Valentina Bandeira abre a vida pessoal e fala sobre seu desespero quanto ao envelhecimento do pai, que mora na França e revela que se relaciona muito mal amorosamente, a ponto de bloquear a pessoa se perceber que está se apaixonando. Ela comenta ainda que está em um momento menos criativo na vida: “Eu sinto que minha criatividade morreu, estou com essa sensação ultimamente que é muito ruim, porque eu inventei um formato. Abria a câmera todo dia de manhã e falava, havia uma linha de raciocínio muito fluida, vinha tudo e eu não precisava me esforçar muito. Eu não pensava em nada, simplesmente falava e os pensamentos iam se conectando em um ‘timing’ próprio e desenvolvia um tipo de linguagem, mas não consigo mais fazer isso e agora não sei mais o que fazer, estou nesse momento de limbo”, desabafa.
Valentina também comenta sobre sua forma de atuar, diz que não gosta de repetir cenas, não se sente perfeccionista e prefere o ato de desapego. A atriz reflete também sobre como a produção de conteúdos nas redes sociais tem sido violenta.
Já Luana Xavier conversa com Michel sobre suas experiências com aplicativos de relacionamento, a dificuldade de encontrar uma relação séria hoje e o quanto seu signo diz muito sobre sua personalidade. A atriz até faz uma análise sobre trisal. “Você já usou um aplicativo de relacionamento? Eu sou uma super adepta, mas tive algumas experiências bem complexas em relação a isso. Por exemplo, tem um cara que deu match, começamos a trocar uma ideia e marcamos de sair a primeira vez em um bar na Lapa que tinha pagode, porque é importante que seja um local público, já que não sabemos qual a intenção do cara. Quando ele terminava de me dar um beijo, levantava o pescoço e se sentia sinistro, mas era só para cumprir tabela, não era nada demais!”. E Michel brinca: “Aí você volta para o aplicativo e dá duas estrelas” [risos].
O jornalista, escritor e compositor Nelson Motta compartilha no Polipolar Show suas histórias profissionais nas redações, seu relacionamento à distância com a jornalista e influenciadora Pati Pontalti, de Porto Alegre, conta que adora ficar descalço em casa e revela qual foi a pior época da sua vida nos anos 1980. Nelson também relembra alguns de seus trabalhos como o programa “Chico & Caetano” (1986), da TV Globo, apresentado por Chico Buarque e Caetano Veloso, que recebia novos talentos da época, como Cazuza, Renato Russo e Paulo Ricardo. “Eu fiquei envolvido muito tempo com televisão, escrevi o ‘Armação Ilimitada’ (1985-88), ‘Chico & Caetano’, foi uma época fabulosa, mas hoje em dia um programa assim em TV aberta é inconcebível porque tudo é tão rápido. Tudo que não é rápido vai ficando lento”.