A estreia de Românticos Anônimos na Netflix, uma coprodução entre Japão e Coreia do Sul, rapidamente conquistou o público por sua atmosfera delicada e abordagem sensível sobre amor e vulnerabilidade. Inspirada no filme francês Les Émotifs Anonymes (2010), a série apresenta a história de dois personagens marcados pela timidez e pela ansiedade social que encontram um no outro um refúgio emocional dentro de uma pequena confeitaria. Desde o lançamento, muitos espectadores se perguntam se a Netflix pretende continuar essa história em uma segunda temporada.
Até o momento, a plataforma não confirmou oficialmente uma renovação. No entanto, o sucesso da série entre os assinantes asiáticos e ocidentais pode influenciar diretamente na decisão. A produção vem sendo elogiada por combinar elementos da estética japonesa e da narrativa emocional dos dramas coreanos, o que a tornou um dos projetos mais singulares do catálogo internacional da Netflix em 2025.
Possibilidades narrativas da 2ª Temporada de Românticos Anônimos
Caso a série seja renovada, há espaço para novas abordagens narrativas. O primeiro ano encerra o arco principal de forma satisfatória, com os protagonistas enfrentando seus medos e encontrando um equilíbrio entre amor e independência emocional. Uma possível continuação poderia explorar as consequências desse relacionamento no cotidiano, mostrando como ambos lidam com as inseguranças e com a vida fora da confeitaria Le Sauveur, cenário central da trama.
A direção de Shō Tsukikawa e o roteiro de Kim Ji-hyun também podem voltar a se repetir caso haja uma segunda temporada. A dupla foi elogiada pela forma como traduziu a história francesa para o contexto asiático, adicionando camadas culturais e emocionais que ressoaram com o público local. Outro ponto a favor da continuidade seria o carisma do elenco principal, liderado por Shun Oguri e Han Hyo-joo, cuja química foi um dos grandes atrativos da série.
Mesmo sem confirmação oficial, Românticos Anônimos deixa um terreno fértil para uma nova leva de episódios. A série conquistou espaço não apenas como uma história de amor, mas também como um retrato sensível sobre a vulnerabilidade e a busca por conexão. Caso retorne, pode aprofundar essas temáticas e consolidar-se como uma das produções asiáticas mais importantes do catálogo recente da Netflix.