A terceira temporada de A Diplomata (The Diplomat), da Netflix, termina com uma sucessão de reviravoltas que mudam completamente o jogo político da série estrelada por Keri Russell. A trama retoma os eventos após a morte do presidente Rayburn e mostra a vice-presidente Grace Penn (Allison Janney) assumindo o comando dos Estados Unidos em meio a uma crise diplomática com o Reino Unido.
O que acontece em A Diplomata
Logo nos primeiros episódios, Kate Wyler (Keri Russell) tenta manter a estabilidade entre as duas potências, mas descobre que a nova presidente esconde mais do que demonstra. Grace Penn, agora no poder, decide nomear Hal Wyler (Rufus Sewell) — marido de Kate — como seu vice-presidente, movimento que abala a relação do casal e desperta desconfiança dentro do governo.
O ponto alto da temporada é o desaparecimento do míssil nuclear russo Poseidon, que ameaça mergulhar o mundo em uma nova guerra fria. Enquanto Kate busca uma solução diplomática, Hal e Grace decidem agir secretamente, enviando um drone americano para território britânico sem autorização. A operação parece bem-sucedida, mas o episódio final revela uma verdade alarmante: o míssil nunca foi neutralizado.
Nos minutos derradeiros, Kate descobre que Grace Penn e Hal conspiraram para roubar o Poseidon e esconder a arma dos britânicos. O plano, mantido em segredo, representa uma grave violação internacional e transforma os Estados Unidos em potenciais agressores. Kate percebe que foi usada para encobrir a operação e que o marido e a presidente cruzaram uma linha sem volta.
O final da temporada e o que esperar da 4ª
O último plano mostra Penn e Hal sendo fotografados como heróis após o “sucesso” da missão, enquanto Kate os observa em silêncio, ciente da traição. A diplomata entende que sua própria lealdade agora está em jogo — e que o verdadeiro perigo vem de dentro do governo americano.
Com esse desfecho, a terceira temporada de A Diplomata prepara o terreno para uma quarta fase focada nas consequências políticas e pessoais dessa conspiração. A série reafirma seu papel como um dos dramas políticos mais complexos da Netflix, explorando os limites entre poder, moral e sobrevivência.