O Canal Brasil reexibe, a partir de sexta, dia 7, Toda Forma de Amor, série dirigida por Bruno Barreto. A produção retrata de forma eletrizante relações afetivas que fogem do modelo heteronormativo e monogâmico e apresenta múltiplas possibilidades de afeto entre personagens de sexualidade fluida, em uma história que tem como pano de fundo uma sequência de assassinatos. A atração foi rodada em São Paulo e é estrelada por Guta Ruiz, Romulo Arantes Neto, Gabrielle Joie, Christiana Ubach, Wallie Ruy, Otavio Martins, Daniel Infantini, Alexandre Cioletti, Juan Alba e Eucir de Souza. Os cinco episódios de 45 minutos serão exibidos sempre às sextas, às 23h30.
Na trama de Toda Forma de Amor, Daniel (Romulo Arantes Neto) é um empresário da noite à beira da falência. Filho do pastor Roberto Alvim (Juan Alba), ele enxerga uma saída para seu negócio ao transformar a boate na Trans World, uma casa noturna voltada para o público LGBTQIA+. Seu sócio nessa empreitada é Milinho (Daniel Infantini), uma drag queen prestes a se casar com Claudio (Otavio Martins), coordenador de políticas LGBT de São Paulo. O secretário tem uma missão desafiadora pela frente: descobrir quem é o assassino em série responsável pela morte de diversas travestis no centro da cidade, junto com Pedro (Alexandre Cioletti), policial responsável pelo caso.
A linda DJ Marcela (Gabrielle Joie) trabalha na boate, onde conhece Daniel, e é uma das integrantes do grupo de terapia liderado pela psicóloga Hannah (Guta Ruiz). Milinho, o crossdresser heterossexual Paulo (Eucir de Souza), a transexual Bianca (interpretada pela atriz trans Wallie Ruy) também fazem parte do grupo. Em seu consultório, Hannah atende ainda ao casal Clara (Christiana Ubach) e Pedro, que atravessam um período conturbado no casamento.
Todos esses complexos personagens se cruzam na história, que revela os problemas de aceitação familiar de Marcela e as complicações para entrar em um novo relacionamento com tantos tabus da sociedade. E também passeia pelo dilema de Paulo, que sonha em ser pai, mas tem seu casamento abalado pelo fetiche de se vestir como mulher. Paralelamente, a androginia de Clara confunde-se com a atração por travestis de Pedro e o conservadorismo de Roberto espalha um discurso de ódio com graves consequências.