Para marcar os dez anos de morte da apresentadora Hebe, o Globoplay estreia nesta quinta-feira, dia 1º de setembro, o documentário Original Hebe – Um Brinde à Vida. Com quatro episódios, a série mostra os amores, as decepções, as aspirações, posições e a sua influência.
Com depoimentos de amigos, colegas de trabalho e pessoas próximas, como das apresentadoras Ana Maria Braga e Fátima Bernardes, por exemplo, do cantor Fábio JR., dos jornalistas José Hamilton Ribeiro e Ricardo Kotscho, entre outros nomes, ‘Hebe – Um Brinde à Vida’ tem direção e roteiro de Carolina Kotscho e Clara Ramos. A produção é da Loma Filmes.
Presente nos lares dos brasileiros por cinco décadas, Hebe, que começou sua carreira como cantora de rádio, tornou-se uma das maiores comunicadoras da TV brasileira, trabalhando em quase todas as grandes emissoras do país. Para o documentário, foi realizado um grande trabalho de pesquisa que incluiu dados desde o início de sua trajetória profissional, além do acervo da família Camargo, somados ao trabalho cuidadoso de fãs que colecionaram recortes de jornais e fotografias desde a década de 50. “Havia um material incrível. Eram 20 álbuns enormes da Leonor (Leonor Teixeira – fã e amiga), que juntou todos os recortes de jornais e revistas desde que a Hebe estreou no rádio até a morte dela”, revela Carolina Kotscho, roteirista e diretora da obra.
Ao todo, 45 depoimentos de amigos, fãs, familiares, colegas de trabalho e pessoas próximas ajudam a contar a história de Hebe. Na série documental, uma linha narrativa aborda toda a trajetória da apresentadora, além de ir a fundo em sua personalidade, revelando as diversas ‘Hebes’, uma pessoa apaixonante e apaixonada pela vida. “Eu tinha curiosidade pela história dela. Meu pai (Ricardo Kotscho) é jornalista, tinha feito um perfil dela e adorava ela. E ela o adorava. Eu me lembro, ainda pequena, atendendo o telefone, e era a Hebe. Então, ela vivia no meu imaginário e eu sabia que tinha uma história muito boa por trás do sorriso, do brilho e da graça”, conta Carolina.
Clara Ramos, que assina o roteiro e a direção com Carolina Kotscho, complementa. “Havia o desejo de produzir o documentário desde a produção do longa de ficção (Hebe: A Estrela do Brasil – 2019). A trajetória da Hebe na TV se confunde com a própria trajetória da TV. É muito longa e muito rica, com uma quantidade gigantesca de arquivos e que percorre vários momentos da história do Brasil”, explica.
Um camarim móvel com peças do acervo pessoal, como sapatos, vestidos, fotografias, entre outros objetos, foi recriado. Esse cenário emocionou os entrevistados muitas vezes e trouxe relatos incríveis de experiências vividas com a apresentadora. “Acho que o público pode esperar um reencontro com a Hebe, que é uma figura extremamente fascinante e carismática, através do material de arquivo, selecionado a dedo, trazendo momentos muito emblemáticos da trajetória dela e que tem esse poder de mobilizar. Hebe era uma pessoa autêntica, original, divertida. Acho que o público vai poder se divertir, conhecer mais da trajetória dela e desvendar o olhar de pessoas muito próximas e interessantes com quem a Hebe se relacionou e esteve próxima, e que contam aspectos menos conhecidos da personalidade dela”, conclui Clara.