Mais cedo, a Warner anunciou a Max, sua nova plataforma de streaming, e também a série adaptando os livros da franquia Harry Potter.
J.K. Rowling, autora dos livros, está confirmada como produtora executiva no projeto. No entanto, nos últimos anos, Rowling tem comentado abertamente sobre os direitos das mulheres trans, e com preconceito contra pessoas trans no Twitter – que começou aqui.
De forma resumida, Rowling começa toda essa discussão a partir do momento que fala que a identidade de gênero é definida pelo sexo biológico. Daí em diante, foi ladeira abaixo.
Após o anúncio da série, Casey Bloys, chefe de conteúdo da HBO e Max, comentou sobre o envolvimento da escritora no projeto:
“Não tenho comentários sobre isso hoje”, começa. “Não acho que este seja o local [para discutir isso]. Essa é uma conversa da internet, obviamente, com muitas nuances complicadas, e não é algo em que iremos abordar”, se esquiva Bloys. E continua: “Nossa prioridade é o que estará em tela. Obviamente, a história de Harry Potter é incrivelmente afirmativa e positiva sobre amor e autoaceitação. Essa é a nossa prioridade – o que está na tela”.
Sobre o envolvimento geral de Rowling, ele acrescenta: “Estará envolvida. Ela é a produtora executiva da série. Suas percepções serão úteis nisso”, termina.
O CEO da Warner Bros. Discovery, David Zaslav, também falou sobre a franquia: “Somos livres para fazer o que quisermos em algumas áreas; em outras, precisamos de J.K., mas também temos total capacidade de ir adiante. Esta é apenas uma implantação completa na plataforma Max com Harry Potter, e ainda temos a chance de desenvolver outras propriedades”, disse.
Rowling, Neil Blair e Ruth Kenley-Letts estarão na produção executiva da série. A Warner já está em busca de alguém para comandar [showrunner] o projeto.
Via Deadline.