A série Lost foi um marco na televisão mundial e completou 20 anos no último dia 22 de setembro. Criada por J.J. Abrams, Damon Lindelof e Jeffrey Lieber, e produzida pela Bad Robot Productions e pela ABC Studios, “Lost” conquistou milhões de fãs ao longo de suas seis temporadas, que foram ao ar até 2010. Combinando mistério, ficção científica e drama de sobrevivência em uma trama envolvente que se desenrolava em uma ilha deserta, onde os sobreviventes de um acidente de avião enfrentavam não apenas os desafios naturais, mas também fenômenos sobrenaturais e enigmas que deixavam até o espectador cismado.
Com personagens diversos e uma narrativa não linear, que incluía flashbacks, flash-forwards e até flash-sideways, a série manteve os espectadores sempre atentos e especulando sobre os mistérios da ilha. Pioneira na utilização de discussões online e fóruns de fãs para teorizar sobre seus enigmas, “Lost” virou um fenômeno da cultura pop.
Com isso em mente, aqui estão seis curiosidades sobre a produção, bastidores e os enigmas que cercam essa icônica série.
Episódio piloto muito caro
O episódio piloto de “Lost” foi um marco não só por introduzir um enredo fascinante, mas também pelo seu custo. Na época, foi o episódio mais caro da TV, com um orçamento de aproximadamente 12 (ou 14) milhões de dólares. Isso incluiu a compra e a destruição de um verdadeiro avião para simular o acidente, o que trouxe realismo à cena de abertura.
O Mistério dos Números
4, 8, 15, 16, 23, 42. Esses números icônicos apareceram de diversas formas ao longo da série e até hoje geram debates entre fãs. Eles estavam na escotilha, nos bilhetes de loteria de Hurley e em muitos outros momentos. A sequência se tornou um dos maiores enigmas de “Lost”, e até os próprios roteiristas admitiram que o significado exato dos números nunca foi totalmente revelado.
Elementos Sobrenaturais no roteiro
Quando o criador J.J. Abrams e o roteirista Damon Lindelof começaram a desenvolver “Lost”, o plano original era uma série de sobrevivência sem grandes elementos sobrenaturais. No entanto, à medida que os episódios avançaram, os temas de ficção científica e misticismo ganharam destaque, tornando-se uma parte essencial do DNA da série.
Matthew Fox quase não foi o protagonista
Matthew Fox, que interpretou o Dr. Jack Shephard, quase não protagonizou a série. Originalmente, o personagem Jack seria interpretado por Michael Keaton, e o plano era que ele morresse no episódio piloto. No entanto, os produtores decidiram que Jack deveria sobreviver e se tornar o líder do grupo, e Fox assumiu o papel.
O enigma da Ilha nunca foi totalmente resolvido
A ilha em “Lost” foi o grande mistério da série, com poderes misteriosos, passagens temporais e enigmas filosóficos. Embora o final tenha explicado alguns aspectos da trama, muitos fãs ficaram com perguntas sem resposta, como a real origem da ilha e a natureza de certos acontecimentos sobrenaturais, o que mantém a série viva nos debates até hoje.
“Smoke Monster”
O “Monstro de Fumaça”, um dos antagonistas mais memoráveis da série, foi um desafio técnico para os produtores. Criado através de CGI, o monstro inicialmente foi descrito apenas como um som misterioso na floresta. Quando finalmente apareceu na forma de fumaça, surpreendeu os fãs e tornou-se um dos símbolos mais reconhecíveis da série, apesar das dificuldades que sua criação envolvia.