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5 Motivos para um Não-Otaku assistir Full Metal Alchemist

Eu já não assistia animes faz um bom tempo, até peguei um certo abuso do estilo de animação por causa de diversos problemas. Mas ao ser lançado na Netflix as séries Full Metal Alchemist clássico e Brotherhood, fiquei motivo a assistir o segundo pois já tinha ouvido falar muito bem. Inclusive assisti com minha esposa, que odeia animes!

Resultado: adoramos a obra, choramos, vibramos e nos emocionamos. Gostaria então de indicar essa animação para aqueles que não estão acostumados ou que não curtem os desenhos japoneses. Para isso vou dar 5 motivos para você assistir Full Metal Alchemist Brotherhood.

1 – Quase não tem objetificação Feminina

Gostaria de começar com esse ponto pois é um problema recorrente dos animes. Parece que as animações japonesas pararam nos anos 90 e continuam usando objetificação feminina como fan service, inclusive usando personagens que lembram crianças de forma sexualizada. Full Metal, talvez por ser criado por uma mulher, quase não possui isso. Claro que temos ali uma ou duas cenas com uma mulher tomando banho e umas peitudas aqui e acolá, mas dentro de uma série de 64 episódios, isso é quase nulo. Além disso temos uma certa “objetificação masculina” na figura do Major Armstrong e personagens femininas bem fortes como a sua irmã.

2 – Possui pouca “japonesisse”

Lê-se “japonesisse” como loucuras, piadas com putaria, personagens virando emojis e outros maneirismos de animes. Claro que existem muitas cenas com comédia e personagens virando versões cartunescas deles mesmos principalmente no começo da série. Mas em cenas mais sérias ou no final da trama (quando o plot fica mais tenso) isso é deixado de lado em prol da narrativa.

3 – Não é só “lutinha”

Uma das coisas mais chatas dos chamados “shonnen” é a forma como os problemas são resolvidos. É sempre na base da luta e do poder da amizade ou um poder escondido… Em Full Metal é diferente, além de possuir sequências de episódios importantes para a trama em que não há nenhuma luta, o anime consegue resolver seus problemas de forma criativa mesmo em combate físico entre os personagens. Os personagens de Full Metal são alquimistas, ou seja, são cientistas, e muitas vezes a solução dos seus problemas vêm do estudo e soluções criativas envolvendo sua ciência. Apesar da animação das lutas ser muito boa, o anime não é só isso. A trama política no melhor estilo Game of Thrones é muito bem desenvolvida durante toda a história sem pontas soltas. Além disso a trama possui diversas críticas a diversos temas como a militarização por exemplo.

4 – Personagens cativantes

A motivação dos personagens principais é muito forte e carrega a trama até o final. Mas além disso existem diversos personagens aliados e antagonistas que possuem ótimas motivações. Até mesmo os vilões que parecem mais bidimensionais possuem suas motivações explicadas depois de um tempo com uma trama que tem bastante paciência em se desenrolar. Outro detalhe importante é que os nomes dos personagens são todos mais ocidentais, ficando mais fácil para a gente se identificar.

5 – Qualquer um pode morrer

Outra coisa que lembra muito a série Game of Thrones é o fator de mortalidade da série. O anime não tem pena de matar ou até fazer coisa pior com alguns personagens e esfregar isso na sua cara sem pena. São episódios muitas vezes apelativos mas que atingem lá dentro.

Bônus: Ignore o primeiro episódio!

Uma dica importante que tenho para os marinheiros de primeira viagem. O primeiro episódio de Full Metal é horrível! Ele introduz vários personagens de forma porca e foca somente nas porradarias. Muitos conceitos que são apresentados ali vão ser importantes depois mas parecem muito jogados nesse episódio. Veja pelo menos o segundo que já vende a série muito bem.

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