A estreia da 2ª temporada de Landman, intitulada “Morte e um Pôr-do-Sol”, retoma a trama no Paramount+ exatamente no ponto em que a série parou, explorando o impacto imediato da morte de Monty Miller e os novos desafios que surgem para Tommy Norris e Cami Miller. O episódio funciona como um prólogo estendido, reorganizando as peças do tabuleiro e indicando os principais conflitos que devem conduzir a temporada. Confira o resumo do que rolou no episódio 2×01 (estreia) da série:
Recapitulação do episódio 1 da 2ª temporada de Landman
Tommy assume o controle — mas o controle não é total
A abertura mostra Tommy em uma negociação tensa com Danny, que questiona como ficará seu contrato agora que Cami assumiu formalmente as responsabilidades da M-Tex. Tommy argumenta que, apesar da mudança de liderança, a estrutura real da empresa não se alterou, deixando claro que ele pretende manter o rumo sem grandes rupturas. O diálogo revela o lado estratégico do personagem: ele enfatiza que o sucesso de Monty sempre dependeu das operações que ele conduziu nos campos e que a continuidade depende, acima de tudo, de sua capacidade de gestão.
Tommy reforça que já perfurou 17 poços e que os novos trabalhos devem render lucros imediatos. Ele controla a negociação com habilidade, oferecendo a Danny a escolha entre continuar ganhando dinheiro ou paralisar tudo e dispensar trabalhadores. É a primeira demonstração do episódio de como Tommy pretende manter a M-Tex funcionando sob sua própria lógica.
A pressão aumenta após a ausência de Monty
Logo depois, Bob confronta Tommy com dúvidas sobre os campos de gás em Kilgore. Os poços parecem promissores, mas Tommy opta por vender os direitos em vez de assumir pessoalmente a operação. Essa decisão evidencia o receio de que, sem o instinto ousado de Monty, a empresa possa perder sua vantagem competitiva. A tensão expõe a fragilidade do momento: mesmo com experiência, Tommy sabe que as expectativas sobre ele são maiores do que nunca.
É nesse cenário instável que Cami precisa se afirmar como a nova líder, enquanto enfrenta a descrença generalizada de executivos e investidores que enxergam na morte do marido uma oportunidade para tentar assumir o controle.
O primeiro grande teste de Cami
O almoço organizado por Cami serve como apresentação ao setor e como termômetro para sua postura. Após um encontro desagradável no banheiro com jovens interesseiras, ela abandona o discurso preparado e opta por falar de forma direta, com firmeza e ironia. Ao afirmar publicamente que é “mais malvada que Monty”, ela quebra expectativas e conquista uma parcela da sala — incluindo Bob, que aplaude primeiro.
A cena marca a transição da personagem: Cami não será figurante na própria empresa e pretende se posicionar com autoridade.
Cooper e Ariana enfrentam seus próprios desafios
Do outro lado da trama, Cooper inicia um novo ciclo nos trabalhos de perfuração, levando Ariana para conhecer o campo. O casal descobre que tem uma participação superior a 20% naquele poço, o que pode gerar cerca de 10 milhões de dólares por ano. É um arco que abre espaço para conflitos futuros, já que o ganho inesperado pode atrair interesse externo e provocar tensões familiares.
A entrevista de Ainsley complica ainda mais as relações familiares
Ainsley, por sua vez, enfrenta sua entrevista na TCU, mas a situação rapidamente foge do controle. Seus comentários elitistas e a justificativa esdrúxula baseada em “vigor híbrido” chocam a entrevistadora, Greta Stoham. Mesmo assim, ela acaba aceita — não por mérito, mas por já atender aos requisitos mínimos.
A cena reforça o arco da personagem: Ainsley tem privilégios que não reconhece e tende a ignorar consequências sociais, o que deve continuar gerando conflitos.
Um jantar que vira campo minado
Quando Cooper liga para compartilhar as boas notícias, Tommy o convoca para jantar em família. O encontro funciona como vitrine das tensões internas: Angela celebra a aprovação da filha na universidade, enquanto planeja mudar para Fort Worth e adotar um estilo de vida muito mais caro.
A situação atinge o auge quando ela apresenta um jantar com trufa branca avaliada em milhares de dólares e Tommy questiona sua necessidade de ostentar. Angela perde o controle, quebra a mesa e transforma o jantar em caos absoluto. Em um momento típico da dinâmica entre eles, Tommy a acalma com um comentário inesperado e depois admite que exagerou. O casal faz as pazes, apenas para que Tommy receba a notícia mais impactante do episódio: a morte de sua mãe.
O que o episódio 1 de Landman estabelece para a temporada da série
“Morte e um Pôr-do-Sol” prepara o terreno para os principais temas da 2ª temporada:
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Cami começa sua jornada de afirmação, tentando provar que consegue comandar a M-Tex diante de rivais e aliados desconfiados.
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Tommy encara responsabilidades que vão além do cargo, lidando com as consequências da morte da mãe e das cobranças internas da empresa.
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Cooper e Ariana ganham protagonismo com o novo poço, abrindo caminho para conflitos financeiros e éticos.
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As dinâmicas familiares se tornam centrais, mostrando que a vida pessoal dos Norris pode interferir diretamente nos negócios.
Crítica: Episódio 2×01 de Landman é uma boa estreia de temporad ano Paramount+?
O episódio funciona como uma introdução eficaz, equilibrando tensões empresariais, dramas familiares e apontando novas forças antagonistas que devem ganhar destaque nos próximos capítulos. Com Cami e Tommy dividindo o poder — e o peso das expectativas —, Landman retoma o universo petrolífero de Taylor Sheridan com foco em disputas, lealdades e decisões que podem redefinir o futuro da M-Tex.