Saindo de Minas Gerais, passando pelo Distrito Federal, por Goiás e chegando ao Tocantins, o ‘Globo Repórter’ inicia, nesta sexta-feira, dia 18, uma jornada pelo centro do Brasil. Durante um mês, a equipe percorre 2.300 quilômetros utilizando carro, barco e helicóptero para explorar paisagens deslumbrantes, histórias inspiradoras e aventuras. Em três programas consecutivos, o repórter Chico Regueira, que estreia no ‘Globo Repórter’ revela os contrastes, as riquezas culturais, naturais e quem são os brasileiros dessas regiões.
“Quando era criança, adolescente, via os repórteres do programa como heróis que enfrentavam grandes aventuras na delicadeza. É emocionante estar desse lado da tela agora”, afirma Chico.
Para o primeiro programa pelo Brasil do meio, a jornada começa no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, uma região historicamente marcada por dificuldades, mas que hoje se reinventa. No distrito de Santana do Araçuaí, o barro virou símbolo de resistência e arte, graças ao legado da artesã Izabel, cujas bonecas foram reconhecidas pela Unesco como Patrimônio Cultural. No programa, Chico conhece a família de Dona Izabel, os primeiros alunos e o Augusto Ribeiro, que se formou em Belas Artes e está dando um novo horizonte para a arte de Izabel. Ele conta que pagou os estudos com as bonecas e por causa delas, a família já pode viajar, cruzar o Brasil de avião muitas vezes, algo impensável antes naquela região.
Em Araçuaí, o foco se volta para o lítio, o “tesouro do futuro”, devido à sua localização no Vale do Jequitinhonha, conhecido como “Vale do Lítio”. A equipe desce às profundezas da terra para mostrar o trabalho de mineração e a história de Audrey e Adler, pai e filho que dedicaram suas vidas a esse ofício. Já em Diamantina, no alto Jequitinhonha, o destaque é para a tradição da lapidação de joias. Seu Toninho, lapidador da joalheria mais antiga em atividade no Brasil, compartilha sua sabedoria sobre o que realmente é precioso na vida.
O programa sobrevoa a Serra do Espinhaço, a única cordilheira do Brasil, com um pouso raro no Pico do Itambé. A aventura aérea revela cânions, cachoeiras e paisagens de tirar o fôlego, destacando a importância da preservação ambiental como o verdadeiro “ouro dos nossos tempos”. A expedição segue até a Serra da Lapinha, onde a equipe navega por um lago de beleza cinematográfica, criado por uma represa nos anos 1950. O barqueiro Luciano ensina a técnica tradicional de “varejar” pelas águas calmas da região. O Globo Repórter mergulha nos mistérios da Serra da Lapinha, localizada na área protegida da Serra do Cipó. A vila isolada guarda histórias fascinantes e até um dialeto próprio, o “lapinhô”, preservado por moradores e estudado por uma educadora local que criou um dicionário para decifrar suas expressões únicas.
O ‘Globo Repórter’ pelo Brasil do meio inicia nesta sexta-feira, dia 18, logo após ‘Vale Tudo’