O episódio 7 de A Última Fronteira, intitulado “Mudança de tempo”, aprofunda o luto de Frank Remnick, amplia o mistério em torno do plano de longo prazo de Sidney e expõe novas ligações entre CIA, terrorismo doméstico e vigilância clandestina. É um capítulo que conecta passado e presente e posiciona cada personagem — Frank, Sidney, Havlock e Thiago — em uma teia que se estreita a cada revelação. Confira o resumo do que rolou na série do AppleTV+:
Recapitulação do episódio 7 de A Última Fronteira
A investigação sobre Vincent Thiago e o possível vínculo com a CIA
Logo no início do episódio, Frank, Sidney, Jane e Briggs tentam descobrir quem realmente é Vincent Thiago. A foto encontrada por um contato em Chicago é a única pista concreta sobre um homem que vive sob identidades falsas há décadas. O jornal Capital Gazette fornece outras imagens — todas do mesmo desfile em Annapolis, em 1997 — o que reforça o comportamento fantasma de Thiago.
Embora Sidney tenha convicção de que ele pode ser um ex-agente, o episódio sugere algo mais complexo. A CIA monitora Thiago, mas não demonstra controle direto sobre ele. Quando Briggs detecta um sinal clandestino dentro da casa, Sidney atribui o monitoramento à agência. De fato, o episódio indica que a CIA teme que Frank tenha colocado as mãos em alguém que conhece informações sigilosas relacionadas ao pai de Sidney. Em conversas tensas, um superior de Jacque admite que Thiago foi “protegido” do pai dela, o que amplia a suspeita de que um programa paralelo existiu dentro da própria agência.
Thiago não demonstra medo de prisão ou acusação. Ele possui convicções extremistas e uma visão distorcida de “renovação moral”, o que reforça a impressão de que opera fora de estruturas oficiais. A presença do dispositivo de escuta indica que a CIA teme o que Sidney pode descobrir, mas não que comande Thiago diretamente.
A busca por Havlock e o enigma do Arquivo 6
Enquanto isso, a trama paralela envolvendo Havlock se intensifica. Após a descoberta do dispositivo, Briggs identifica que o sinal vinha da floresta de Tanana, onde torres antigas dariam cobertura ideal a alguém em fuga. Frank e Sidney chegam ao local montados a cavalo, numa busca que mistura investigação e perseguição, mas Havlock já havia fugido. Ainda assim, uma trilha de evidências sugere que ele saiu às pressas, abalado por algo.
Essa reação se explica quando Junie descobre que a CIA bloqueou o acesso de Havlock ao Arquivo 6 — um arquivo que ele próprio carregou da Rússia para os sistemas americanos. Quando percebe o bloqueio, Havlock sofre um colapso e acelera sua busca por Jamal Freeman, piloto e criminoso envolvido na venda de dados sigilosos.

Havlock força Jamal a levá-lo até o posto de escuta da NSA que monitora o norte da Ásia. Lá, ele tenta recuperar o Arquivo 6 usando o acesso clandestino que vinha sendo apagado. Jamal coopera por medo das acusações de espionagem que pode enfrentar. Essa interação revela uma rede de vigilância ilegítima escondida atrás de estruturas governamentais, ampliando o escopo político do episódio.
A história da arma escondida por Frank e a verdadeira causa da morte de Ruby: principal revelação do episódio 7 de A Última Fronteira
O episódio 7 revela o trauma mais profundo da vida de Frank: a morte da filha Ruby. Em flashbacks, vemos Frank passando o dia com Luke e Ruby antes do ataque armado em Chicago. A arma usada pelos assassinos estava ligada a um caso antigo no qual Frank, incapaz de incriminar um criminoso reincidente pelos meios oficiais, escondeu uma arma com impressões digitais que incriminavam outro homem. O irmão do criminoso descobriu a ação e atacou Frank, matando Ruby na retaliação.
Essa revelação explica por que Frank sempre carregou a culpa e por que a família se desfez. Quando Luke e Sarah descobrem a arma escondida num livro e compreendem o motivo real do assassinato de Ruby, percebem que a tragédia nasceu de uma decisão ilegal de Frank, não de um acidente. O impacto emocional leva ambos a deixar a casa no fim do episódio.
A perseguição a Havlock e o acidente provocado por Frank
Frank e Sidney seguem rastros até Dillingham, onde descobrem que Havlock usou uma embarcação de pesquisa para acessar sistemas da NSA. Sidney identifica que postos de escuta poderiam ser camuflados como instalações científicas — uma prática conhecida dos programas de vigilância dos EUA.
Quando Havlock tenta fugir de carro, Frank age por impulso: pega um helicóptero e intercepta o veículo, derrubando-o na estrada. A intenção não era provocar o capotamento, mas o acidente obriga Sidney a resgatar Havlock às pressas. A atitude de Sidney surpreende: mesmo sob suspeita, ela salva a vida de um homem cuja morte facilitaria seu processo judicial. Frank intervém junto ao FBI para garantir que Sidney tenha acesso a Havlock durante os interrogatórios — a única chance dela de provar inocência.

O final explicado do episódio 7 de A Última Fronteira
Sidney estava na foto. Ela derrubou o avião?
A virada do episódio ocorre quando Frank observa novamente a foto do desfile de 1997. A menina ao lado do pai é Sidney — exatamente como ele suspeitava após uma fala dela. Isso significa que Sidney estava presente no mesmo evento em que Vincent Thiago aparece e que ambos estavam sob supervisão de seu pai. A conversa entre agentes da CIA confirma que Thiago era um “protegido” dele. Isso sugere que Sidney conhece parte da operação que envolveu Thiago e o Arquivo 6.
Frank interpreta a descoberta como prova de que Sidney manipulou a investigação desde o início. Para ele, ela pode ter colaborado com Thiago e ter sido responsável pela explosão do avião. O episódio encerra-se com essa dúvida aberta.
Mas o comportamento de Sidney contradiz essa tese. Se ela quisesse eliminar Havlock, não teria arriscado a vida para tirá-lo do carro. A suspeita sobre ela aumenta, mas o episódio não confirma culpa — apenas amplia a incerteza sobre seu passado e a ligação com o pai.