Atingir -273,15ºC é algo que jamais conseguiremos, pois estudos comprovaram que tal feito é matematicamente impossível.
De acordo com um estudo desenvolvido na University College London, é impossível que algo chegue à temperatura de – 273,15 °C, o chamado zero absoluto, que é medido em Kelvin (K). Isso quer dizer que Walther Nernst estava certo, o físico alemão há mais de cem anos, havia levantado essa hipótese de que era impossível chegar a essa temperatura.
A menor temperatura já alcançada está a uma distância minúscula do zero absoluto: algumas centenas de microkelvin, um valor de quatro casas após o zero, porém chegar a menor temperatura possível: – 273,15 °C, o zero absoluto é algo que nunca conseguiremos. A tarefa de congelar algo até a menor temperatura possível é realizada em laboratório com o auxílio de ondas luminosas. Os fótons, partículas que compõem os feixes de luz, interagem com o material, “roubando” a energia de seus átomos. Essa energia é responsável pela agitação das moléculas. Com menos energia, os átomos ficam mais “parados” e, portanto, o material tem menor temperatura. Aí que os pesquisadores acreditam que esteja a incoerência das tentativas. Os fótons não têm como resfriar os átomos do material a uma temperatura menor do que zero simplesmente porque interagem com ele. Qualquer contato pode, por si só, criar alguma quantidade de calor. Havendo um mínimo de calor, portanto, a entropia do material será diferente de zero. Entropia é um conceito físico entendido como o máximo de energia que pode ser transformada em trabalho – no caso, calor.
Sendo assim já ficou comprovado que podemos nos aproximar bastante do menor grau possível, mas nunca conseguiremos atingi-lo.