A tecnologia digital ou eletrônica é utilizada pela educação como recursos no processo de ensino. É possível promover a construção do conhecimento e o desenvolvimento de alunos em áreas como raciocínio lógico-matemático, memória, imaginação, atenção, concentração, espírito investigativo e criativo com recursos tecnológicos e orientação pedagógica. Por isso, o Instituto Experimentes traz mais uma inovação no seu método de aprendizagem com o Monitoramento de Ondas Cerebrais.
Pela primeira vez esse tipo de sistema é utilizado para a finalidade educacional em Fortaleza. A tecnologia permite monitorar as ondas cerebrais dos alunos, enquanto realizam jogos computacionais. Alexandre lobo, diretor do Experimentes, explica que se observa a atenção nos jogos de memória, o acompanhamento visual de eventos, a criação de foco e a identificação de padrões diferentes. “Trouxemos tecnologia americana e chinesa, mas em breve teremos também tecnologia desenvolvida no Brasil, integrada a estes sistemas importados.”
O Instituto Experimentes trabalha com a proposta pedagógica do movimento maker, “faça você mesmo” e os últimos avanços da neurociências. Nesse projeto, as inovações tecnológicas fazem parte do seu método educacional, representado em oficinas e atividades com objetivos bem estabelecidos em que cada ferramenta tem seu papel contextualizado. As áreas de conhecimento são trabalhadas de maneira interligada, assim a lógica e matemática são desenvolvidas com a linguística ou visão espacial.
O método Experimentes ainda utiliza brinquedos tecnológicos como kits magnéticos, óculos de realidade virtual que provoca um efeito de imersão em ambientes virtuais, além da robótica. Para trabalhar com tecnologia na educação de maneira construcionista, é preciso que os professores sejam formados para conhecer os desafios desse processo. Segundo Alexandre, dependendo da área do professor os diversos recursos são apresentados e os docentes são treinados para trabalhar com as ferramentas. “Estamos criando uma plataforma de formação online, a nossa “universidade corporativa Experimentes”, na qual os professores possuirão um conjunto de recursos de apoio e serão constantemente formados”.