CCXP 2016 lança curta em homenagem aos heróis esquecidos da TV

A Sociedade dos Heróis Esquecidos devolve os saudosos personagens de Michel Serdan, Andreia Sorvetão e Dengue ao universo pop

ccxp-cosmonerdA 3ª edição da CCXP – Comic Con Experience (www.ccxp.com.br), que acontece entre 1 e 4 de dezembro no São Paulo Expo, divulga a sua campanha, que conta com exibições na TV aberta, fechada, além de integração com rede sociais, mídia exterior (ooh) e revistas. Sob o título A Sociedade dos Heróis Esquecidos, os filmes têm versões de 30″, 60″ e um curta de 4’53” – o capítulo final da história acontece no próprio evento, em um painel com todos atores liderado pelo YouTuber Felipe Castanhari, do canal Nostalgia.

“O conceito de um evento de celebração à cultura pop, com o porte que propomos, não existia no Brasil antes de 2014. Estamos apenas na nossa terceira edição. Baseada em nossa estratégia de marca, que é educar as pessoas o que é uma comic con, ao invés de utilizar ícones da cultura pop mundial, buscamos fazer uma homenagem aos personagens que tiveram uma importante contribuição para a cultura pop brasileira e que a nova geração sequer sabe quem são”, ressalta Roberto Fabri, diretor de criação e estratégia da CCXP. “Não poderíamos criar uma campanha que se perdesse no meio da mídia e virasse paisagem para o nosso público”, ressalta.

O conceito levanta algumas questões: onde estão os heróis da época em que tínhamos meia dúzia de canais na TV para nos entreter? O que acontece quando, após uma carreira de fama e sucesso, a “nova geração” de heróis vem e toma a cena? Inspirados na obra Deuses Americanos, de Neil Gaiman – já que “criaturas mitológicas só existem porque as pessoas acreditam nelas” –, os nossos “super-heróis” estão esquecidos, vivendo uma vida mundana, em subempregos, sem nenhum reconhecimento pelo seu passado.

Os escolhidos para a campanha foram Michel Serdan (lutador de “lucha libre” da década de 80, na TV aberta com o programa Gigantes do Ringue), Andreia Sorvetão (a “Xiquita” do primeiro grupo de Paquitas), e Dengue (assistente de palco da Xuxa, que fez muito sucesso fora do Brasil em carreira solo na Argentina e Rússia). Na história, todos passam por dificuldades até que se juntam para conseguir novamente um espaço na mídia. O objetivo? Mesmo na era dos YouTubers e da internet, os heróis esquecidos conseguem um lugar de destaque e terão um painel na CCXP 2016.

“São três que estão no filme, mas poderiam ser 10, 20, 30 outros personagens. Naquela época, não existia celular com câmera, YouTube, nem redes sociais. A história foi esquecida, apagada. Eis que alguém (Renato Aragão, o eterno Didi) se revolta com isso e vê uma oportunidade de mudar. A CCXP é onde nenhuma história é esquecida e toda a cultura pop é celebrada”, afirma Fabri.