5 Erros da Bienal do Livro SP 2016

A 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo chegou ao fim, deixando saudades, gosto de quero mais e a reflexão sobre a necessidade por mudanças significativas. Sendo assim, preparamos uma lista com o que não ocorreu tão bem assim no evento. Lembrando que por ventura algum item dessa lista pode se aplicar às bienais do livro que ocorrem em outras cidades como Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Mas a ideia geral aqui é passar uma visão de quem gostou e aproveitou o evento, mas reconhece que melhorias são necessárias.

Localização

A Bienal do Livro de SP possui uma relação antiga com o Anhembi, mesmo parque de eventos onde ocorre tantos outros como o carnaval da cidade no começo de cada ano. É um local de fácil acesso na Marginal Tietê, onde o trânsito se intensifica de acordo com a demanda do público, o que é normal. O problema é não ter opções de estacionar o carro fora do evento para fugir do extremamente caro estacionamento. No transporte público, algumas linhas de ônibus passam em frente ao local, mas são poucas e as estações de metrô ficam a 20 minutos à pé. O transporte gratuito fornecido pelo evento atende em dois terminais, e nos dias mais movimentados as filas são gigantescas fazendo com que o público chegue cansado antes mesmo de entrar na bienal.

Promoções Mentirosas

Alguns expositores aproveitam o clima voltado para o consumo de livros e vendem num preço normal, sem oferecer descontos ou qualquer vantagem significativa. Isso não é um crime, mas é uma grande chance desperdiçada de fazer barulho no evento e reforçar sua marca. Já algumas editoras deixaram uma imagem muito positiva no evento, como a Aleph.

Lotação

Falando em filas, não tem muito o que fazer nos finais de semana. As filas são para quase tudo: comprar comida, conseguir autógrafos, sentar no trono de ferro… não tem uma solução simples pra isso. Reduzir os banheiros masculinos e aumentar os femininos é algo urgente (acabaram adaptando isso no decorrer dos dias), assim como oferecer alguma proteção contra o sol para o público que está do lado de fora esperando para entrar.

Desorganização

Fila pra todos os lados, você não sabe qual é a sua (ou se precisa pegar fila), e em pouco tempo tudo muda sendo que ninguém da organização está sabendo. Erros de comunicação são muito comuns mas diversas ocorrências dessa edição podem servir de aprendizado para a próxima bienal.

Infra-Estrutura / Acessibilidade

O piso do pavilhão é totalmente irregular! Pra quem pode caminhar normalmente isso já é um risco, e ele só aumenta quando tratamos de idosos, crianças e pessoas com deficiência. É preciso um revestimento mais adequado, pois não era incomum ver cadeirantes sofrendo com “buracos invisíveis” ao transitar na bienal.

Enfim, são críticas visando o melhoramento para a devida sobrevivência da bienal. Continue no CosmoNerd para acompanhar mais conteúdo exclusivo do evento!