No início do mês, mais precisamente no dia 10/05, a NASA (Agência Espacial Norte Americana) reuniu a imprensa para anunciar que conseguiu identificar até agora 1.284 planetas dentro de nossa galáxia, a Via Láctea. Os planetas foram localizados e confirmados pela equipe que coordena o satélite Kepler.
No total o satélite Kepler já identificou 2.325 exoplanetas, que somados a outros planetas encontrados por outros programas espaciais, atingem a impressionante marca de 3.300 corpos celestes que podem ser classificados como planetas. E o mais importante é que desse total, nove possuem uma estrutura parecida com a da terra e condições especiais para o surgimento e desenvolvimento da vida, pois não estão nem muito distantes de seus sistemas solares para serem congelados e nem muito próximos para serem quentes ao extremo.
Sendo assim é matematicamente impossível não haver vida fora da terra, pois só na Via Láctea há cerca de 40 bilhões de estrelas do mesmo tipo do nosso Sol, e a estimativa é que pelo menos cada uma dessas estrelas tenha ao menos 1 planeta parecido com a terra. Então seriam 40 bilhões de planetas com condições de desenvolverem vida como a conhecemos. Mas supondo que esse cálculo seja ‘’exagerado’’ e que apenas 10% das estrelas do tipo sol tenha um planeta parecido com o nosso, mesmo assim são 4 bilhões de planetas habitáveis.
Se levarmos em conta que a estimativa atual é de que existam 200 bilhões de galáxias, então teremos 800 bilhões de planetas do tipo terra. Para quem conhece Richard Dawkins ou Carl Sagan sabe que existem cálculos diferentes, mas todos com resultados de números gigantescos como esse. Então quando você ler por aí que não somos mais do que poeira no universo, saiba que essa não é só uma frase de efeito, é uma realidade muito grande para uma mente tão pequena como a humana conseguir admitir.