Estive na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro e posso falar que foi uma experiência incrível. Pra quem não sabe a bienal do Rio de Janeiro é a maior feira de livros da América Latina. Então vamos fazer uma pequena análise sobre o evento que aconteceu do dia 3 ao dia 13 de setembro no Riocentro.
Comecemos pelo próprio Riocentro, elogiando a incrível estrutura que oferece aos leitores. O canto é tão grande que chega a dar preguiça de ir a um pavilhão a outro [rsrs]. Por ser muito grande, a organização dos estandes é bem melhor e espaçada, permitindo que muitas pessoas transitem pelos corredores em tanto empurra-empurra. Falando em estandes, preciso dizer que, todas editoras e livrarias presente estão de parabéns, tudo estava muito lindo e organizado, mas preciso destacar uma editora que com certeza conquistou os leitores e encheu os olhos que quem passava, a Novo Conceito fez um estande incrível onde o cenário eram livros gigantes formando a entrada do estande e bem no meio do mesmo havia uma árvore que mudava de cores, com os maiores best-sellers da editora pendurados por um fio transparente, misturando simplicidade com beleza. Parabenizo a equipe da editora por darem o seu melhor durante esses quinze dias de evento.
Além dos estandes, a bienal fez uma super programação onde foram convidados autores internacionais como Colleen Hoover (autora da trilogia Métrica e outros), Pedro Chagas (autor de Prometo Falhar), Josh Malerman (autor de Caixa de Pássaros), entre outros autores brasileiros que foram e ficaram em estandes para atender aos fãs, tirar selfies e fazer a alegria dos leitores.
Por falar em alegria de leitor, tem coisa melhor do que desconto pra eles? Acho que não! “Ah, mas tem desconto em bienal?”, tem sim senhor, rodando pelos pavilhões encontrei livros com desconto de até 40% de desconto, além de mimos e lembrancinhas que também eram vendidos no evento. Andando pelo estande da PANINI, encontrei várias HQ’s a preços tão acessíveis que até me assustei, valia muito a pena torrar um dinheiro e ser um nerd feliz.
Com pouco dinheiro, você podia comprar até uma quantidade boa de livros, em compensação, na área de alimentação, com pouco dinheiro, você não comprava nem uma barrinha de cereal. Cheguei a ver preços super faturados, onde apenas um potinho com pães de queijo (nem eram muitos, menos de 20) era em média vinte reais, eu tive pena das pessoas que foram os quinze dias e comeram na praça de alimentação, a pessoa deve ser muito rica. Então a solução foi levar um lanche dentro da mochila, porquê gastar vinte, trinta reais por dia apenas com comida não dava.
No geral, em apoio para informações, limpeza do espaço, organização em filas, foi tudo muito bom. A bienal do Rio de Janeiro merece todos os elogios que leva, espero ansiosamente a edição de 2017.