Sylvester Stallone na 3ª Temporada de Tulsa King - confira a crítica e recap do episódio 1, Blood and Bourbon | Paramount+ Sylvester Stallone na 3ª Temporada de Tulsa King - confira a crítica e recap do episódio 1, Blood and Bourbon | Paramount+

Tulsa King – 3ª Temporada Episódio 1 | Crítica e Recapitulação | Paramount+

A 3ª temporada de Tulsa King estreou no Paramount+ e trouxe Sylvester Stallone de volta como Dwight Manfredi, iniciando um novo ciclo de conflitos, negócios e rivalidades. O primeiro episódio, intitulado “Blood and Bourbon”, marca a retomada imediata dos acontecimentos deixados em aberto no final da segunda temporada, com destaque para a pressão do FBI e a introdução de um novo inimigo. Leia a nossa crítica e recapitulação da estreia, além de uma previsão sobre o que esperar da terceira temporada.

O começo da terceira temporada de Tulsa King

O episódio abre com Dwight detido em uma sala de interrogatório, onde é confrontado pelo agente Musso (Kevin Pollak). O agente revela que o FBI acompanha cada passo do mafioso desde sua libertação e que sua equipe está vulnerável a qualquer movimento em falso. A proposta é direta: Dwight poderá continuar operando em Tulsa, mas deve responder quando solicitado, servindo como informante. Caso se recuse, tanto ele quanto seus aliados enfrentarão acusações que podem levá-los de volta à prisão.

A partir daí, Dwight retoma contato com Margaret (Dana Delany) para pedir desculpas e sugerir que ela se afaste dele. No entanto, a personagem demonstra firmeza e insiste em permanecer ao lado dele, ainda que isso signifique viver sob risco constante.

De volta a Nova York

Ainda no início do episódio, Dwight é chamado a Nova York para se encontrar com Quiet Ray Renzetti (James Russo) e o chefe das cinco famílias, que lhe oferece um território negado anos antes. O convite, no entanto, vem acompanhado da pressão para que ele “compartilhe” parte de seus negócios. Dwight recusa, reafirmando sua posição de liderança em Tulsa, mas fica claro que a decisão abre espaço para novos embates com figuras do submundo nova-iorquino.

O novo negócio: uma destilaria em Tulsa

De volta a Oklahoma, Mitch (Garrett Hedlund) apresenta a Dwight uma oportunidade: a compra da destilaria da família Montague. A ideia surge através de Cleo (Bella Heathcote), antiga paixão de Mitch, que revela que seu pai, Theodore, deseja vender o empreendimento. O problema é que outro interessado já está em negociação: Jeremiah Dunmire (Robert Patrick), figura influente e rival de longa data da família Montague.

Dwight, percebendo o potencial do negócio, decide entrar na disputa. Ele garante a Theodore que manterá o legado da família e promete respeito ao empreendimento. Convencido, o patriarca aceita vender a destilaria para Dwight, estabelecendo um novo conflito com Dunmire, que não está disposto a perder território.

Subtramas e tensões paralelas na série de Sylvester Stallone

Enquanto Dwight se envolve com o novo negócio, sua equipe também enfrenta complicações. Bodhi (Martin Starr), Tyson (Jay Will) e Grace (McKenna Quigley Harrington) precisam entregar dinheiro em Kansas City, mas um erro — aparentemente proposital de Bodhi — transforma a entrega em um momento de tensão. O personagem chega a apontar uma arma contra um mafioso ligado ao assassinato de Jimmy, indicando que a vingança ainda é uma motivação forte na trama.

Esses momentos paralelos reforçam que Tulsa King continua apostando em múltiplos núcleos narrativos, conectando negócios ilícitos, disputas pessoais e a sombra constante do crime organizado.

Sylvester Stallone na 3ª Temporada de Tulsa King - confira a crítica e recap do episódio 1, Blood and Bourbon | Paramount+
Créditos da imagem: Paramount+

Crítica: Tulsa King entre repetições e novas apostas

A estreia da terceira temporada (assista aqui) confirma o padrão já visto em temporadas anteriores: Dwight e sua equipe se envolvem em um novo negócio que inevitavelmente gera atritos com rivais locais. Se na segunda temporada o foco estava em uma fazenda de maconha, agora é a vez da destilaria se tornar o centro das atenções.

Apesar da repetição estrutural, o episódio introduz elementos interessantes. O FBI surge como uma ameaça permanente, colocando Dwight em uma posição vulnerável. Além disso, Jeremiah Dunmire promete ser um adversário de peso, reforçando a ideia de que Dwight precisará lidar simultaneamente com pressões externas e internas.

No entanto, a resolução apressada do suspense deixado pela segunda temporada pode frustrar parte do público. O que parecia um grande mistério acabou se resumindo à vigilância federal, sem conspirações elaboradas ou revelações surpreendentes. Essa tendência da série de encerrar tramas rapidamente para abrir espaço a novos conflitos é um ponto recorrente e ainda presente.

O que esperar da temporada 3 de Tulsa King no Paramount+

O primeiro episódio deixa claro que Tulsa King seguirá equilibrando drama criminal e momentos de humor, sustentados principalmente pela presença carismática de Sylvester Stallone. A destilaria, o retorno das pressões de Nova York e a relação de Dwight com Margaret devem guiar a narrativa, enquanto personagens secundários ganham espaço em subtramas próprias.

Assim, Tulsa King abre sua terceira temporada reafirmando a fórmula que conquistou o público, ainda que repita padrões. O desafio será manter a coerência narrativa ao longo dos próximos capítulos e evitar que o ciclo de inimigos descartáveis se torne previsível demais.