Tudo é Justo Crítica e Resumo do Episódio 1 - Piloto (ESTREIA) Tudo é Justo Crítica e Resumo do Episódio 1 - Piloto (ESTREIA)

Tudo é Justo Episódio 1 | Crítica e Resumo da Estreia da Série

Com elenco de peso, série de Ryan Murphy da Hulu conta com ótimo início

O episódio de estreia de Tudo é Justo (All’s Fair), nova série do Hulu e Disney+ estrelada por Kim Kardashian, Naomi Watts, Sarah Paulson, Glenn Close e Niecy Nash, apresenta ao público um drama jurídico ambientado em um universo competitivo, dominado por egos, poder e interesses pessoais. O capítulo “Piloto” funciona como introdução às personagens centrais e ao tom do projeto, que mistura casos legais com conflitos emocionais e rivalidades dentro e fora do tribunal. Confira a nossa crítica e resumo do que rolou na estreia da série com o episódio 1.

Recapitulação do Episódio 1 [ESTREIA] de Tudo é Justo

A história começa com duas advogadas, Liberty Ronson (Naomi Watts) e Allura Grant (Kim Kardashian), decidindo abandonar o escritório masculino em que trabalham para abrir uma firma independente, focada em representar mulheres que precisam de apoio jurídico. Com o incentivo da sócia Dina Standish (Glenn Close), elas recrutam Emerald Greene (Niecy Nash) como investigadora particular. A decisão provoca a ira de Carrington Lane (Sarah Paulson), colega de trabalho que se sente traída pela iniciativa e promete se vingar.

Dez anos depois, a empresa criada por Allura, Liberty e Emerald se torna uma das mais influentes do país. O trio é celebrado por promover causas femininas e enfrentar milionários e figuras públicas poderosas. Allura vive um casamento aparentemente perfeito com Chase (interpretado por um ator ainda não revelado), um jogador de futebol americano mais jovem que ela, enquanto Liberty e Emerald seguem envolvidas em novos e complexos casos.

Durante a comemoração do aniversário de 10 anos da firma, Allura recebe uma mensagem provocadora de Carrington, lembrando que o passado ainda pode voltar a assombrá-las. Logo depois, as advogadas assumem um novo caso: o de Grace Henry, uma atriz em ascensão que teve um relacionamento conturbado com o bilionário da tecnologia Lionel Lee. Grace foi convencida a abandonar a carreira e assinar um acordo pré-nupcial que a deixa sem direitos sobre a fortuna de Lionel.

Durante a investigação, Allura percebe que Grace não está interessada apenas em dinheiro — há algo emocional em jogo. Grace revela que Lionel apresentou uma terceira pessoa, Emma, ao relacionamento, e que ela acabou se apaixonando por essa mulher. O triângulo amoroso coloca o caso em uma nova perspectiva, e o escritório decide lutar por justiça em nome de Grace.

Enquanto isso, Liberty viaja a Nova York após receber um pedido de ajuda de Sheila Baskin, esposa de um magnata da indústria de cosméticos. Theodore Baskin ameaça Sheila com base em um acordo pré-nupcial, mas Liberty descobre que as joias dadas a ela ao longo do casamento, avaliadas em mais de 40 milhões de dólares, pertencem legalmente à cliente. Ela usa a brecha da lei californiana para garantir que Sheila mantenha seus bens.

De volta a Los Angeles, Emerald continua a investigar Lionel Lee e descobre que ele mantém um caso extraconjugal com Devin, dona de um spa de luxo e dominatrix. Allura e Liberty convencem Devin a colaborar, oferecendo uma compensação financeira em troca de provas contra Lionel.

Durante as negociações, Allura apresenta evidências do caso entre Lionel e Devin, forçando o bilionário a aceitar um acordo de 210 milhões de dólares em favor de Grace. A vitória é celebrada como um marco para o escritório.

No entanto, a comemoração é interrompida por uma reviravolta pessoal. Chase, o marido de Allura, admite que deseja o divórcio e confessa estar se envolvendo com outra pessoa. Devastada, Allura tenta contornar a situação, mas ele vai embora.

Tudo é Justo Crítica e Resumo do Episódio 2 - Quando Éramos Jovens

Mais tarde, Liberty e Emerald a visitam para consolá-la. O trio decide viajar a Nova York para participar do leilão das joias de Sheila Baskin e aliviar a tensão. A cena final mostra a identidade da nova namorada de Chase — Milan, a assistente de Allura, revelando um novo conflito para os próximos episódios.

Crítica do episódio 1 (Piloto) de Tudo é Justo

O primeiro episódio de Tudo é Justo estabelece um universo de mulheres poderosas que se movem entre os bastidores da lei, dos negócios e das relações pessoais. O roteiro aposta na dinâmica entre as protagonistas e no contraste entre o idealismo do início e as complexidades que o sucesso traz com o passar do tempo.

Tudo é Justo Crítica e Resumo do Episódio 1 - Piloto (ESTREIA)

O que esperar da 6ª temporada de Only Murders in the Building, do Disney+

Kim Kardashian, no papel de Allura Grant, surpreende com uma atuação segura, aproveitando o carisma que construiu fora da ficção. A personagem combina a imagem pública da atriz com uma figura de liderança que tenta equilibrar ambição profissional e vida pessoal. Naomi Watts traz solidez ao papel de Liberty, a advogada pragmática que funciona como força de estabilidade do trio, enquanto Niecy Nash entrega o alívio cômico e emocional como Emerald.

A presença de Sarah Paulson como Carrington Lane promete ser um dos eixos dramáticos da temporada. A personagem aparece pouco, mas o tom ameaçador de sua mensagem indica que a rivalidade com Allura e Liberty será uma linha contínua na trama. Glenn Close, em aparição breve, reforça a base de autoridade e experiência do grupo.

Narrativamente, o episódio funciona mais como uma introdução do que como um conflito fechado. Há uma montagem que cobre dez anos de progresso profissional das protagonistas, mas sem detalhar como construíram o império jurídico que comandam. Essa lacuna deixa espaço para futuras revelações, possivelmente ligadas a Carrington.

O roteiro alterna entre dramas pessoais e grandes negociações jurídicas, apostando em um ritmo que lembra produções como The Good Fight e Big Little Lies. As tramas paralelas — como o caso de Sheila Baskin e o romance fracassado de Allura — reforçam o contraste entre o poder conquistado e as fragilidades íntimas das personagens.

Tudo é Justo Crítica e Resumo do Episódio 3 - Eu Quero Vingança

Do ponto de vista estético, Tudo é Justo aposta em um visual sofisticado e cenários de luxo, sublinhando o ambiente de privilégio em que essas mulheres atuam. O figurino e a direção de arte são usados para construir uma imagem de controle e status, que contrasta com os conflitos internos de cada uma.

O gancho final, com a revelação de que Milan, a assistente de Allura, é a nova parceira de Chase, dá ao episódio uma virada de impacto e abre o espaço para um drama de traição e poder dentro do próprio escritório.

Vale à pena assistir a série do Hulu?

O episódio 1 piloto de Tudo é Justo cumpre o papel de apresentar as protagonistas e o universo da série, mesclando casos jurídicos, disputas de ego e dilemas pessoais. O foco em mulheres bem-sucedidas que enfrentam estruturas patriarcais promete desenvolver temas de independência e lealdade ao longo da temporada.

A série se estabelece como um drama jurídico de ritmo ágil, que combina glamour, intriga e moralidade, abrindo espaço para performances fortes e uma ampla exploração de conflitos éticos e emocionais.