Mulher-Maravilha está chegando, e confiamos de coração que esse pode ser o melhor filme da atual fase da Warner / DC nos cinemas já feito. Quer apostar?
Após uma longa espera, estamos prestes a conferir Mulher-Maravilha nos cinemas. Desde o anúncio de Gal Gadot para viver a amazona até sua estreia em Batman Vs. Superman: A Origem da Justiça, muitas foram as conjecturas a respeito da trama do filme solo de uma das principais e mais fortes personagens da DC Comics. Pois achamos que dessa vez a Warner, pode sim, entregar aos fãs o melhor filme baseado nesse novo universo expandido, algo que a Marvel tem feito com elogiável regularidade e sucesso em seus filmes.
Pra começo de conversa, é uma unanimidade que Diana foi a melhor coisa de BVS. O atrapalhado e mal editado embate entre os dois maiores personagens da DC foi salvo, de certa forma, pela presença de uma forçada no roteiro que foi a inclusão da Mulher-Maravilha, com direito a uma sensacional composição dedicada à personagem na trilha sonora do filme, oportunamente reaproveitada para o filme solo. Às vezes um empurrãozinho ajuda.
Direitos do sol
É perceptível a mudança no tom da trama aqui em relação aos outros filmes da atual DC. Mesmo que com poucos filmes, a Warner tem deixado a impressão de que suas histórias precisam ser sempre sombrias, algo corroborado também pelos filmes do Batman no passado. Uma mudança no tom dramático e até na estética pode fazer muito bem a essa nova leva de filmes da Warner. Essa é a hora de acabar com as piadas zombando que “a Warner não tem os direitos de usar o sol em seus filmes”.
Como de praxe em grandes produções o elenco é excelente, onde podemos destacar, além da própria Gadot, que já causou boa impressão vivendo a personagem em tão pouco tempo, outras figuras já provadas em produções de qualidade. Chris Pine (Steve Trevor) é a estrela da nova leva de Star Trek nos cinemas, ao lado do competente Danny Huston (Ares). Do lado das amazonas, destacam-se Robin Wright (melhor coisa de House of Cards) dando vida à General Antíope e Connie Nielsen (Gladiador) como Hipólita, mãe de Diana.
Menor amplitude narrativa – O problema de filmes como BVS, Vingadores e Liga da Justiça é (e sempre será) a enorme quantidade de personagens icônicos demandando profundidade. Já num filme solo, sempre haverá o tempo necessário para isso, uma vez que a Mulher-Maravilha dividirá espaço na tela com personagens de menor importância, mesmo que possuam certa relevância.
Feminismo
O valor representativo de ter um filme solo de uma personagem feminina dos quadrinhos é muito grande e poderoso. Lembrando que feminismo prega, acima de tudo, a igualdade de gênero e a liberdade da mulher em fazer suas escolhas. Nesse sentido, Mulher-Maravilha não precisa nem mesmo se aprofundar tanto em questões feministas radicais (como a polêmica das axilas), mas sim entregar um produto fiel à essência da personagem. Feito isso, todos os tipos de fãs irão adorar – especialmente as mulheres.
As primeiras impressões sobre o filme também ajudam com o otimismo, seja em exibições para fãs ou mesmo para a opinião da crítica. Logicamente, podemos encontrar na internet matérias afirmando a mesma perspectiva positiva em relação a outras bombas como Quarteto Fantástico (2015) da Fox / Marvel ou então Esquadrão Suicida, da própria Warner / DC. Os mais cautelosos preferem aguardar, mas esse tipo de informação tende a motivar ainda mais alguns a irem no cinema.
Certo é que iremos conferir, e se Zeus quiser, confirmar toda essa expectativa. Fique ligado no CosmoNerd para conferir nosso conteúdo sobre Mulher-Maravilha, com conteúdo tanto no site quanto no canal do YouTube.