Logan está chegando, e confiamos de coração que esse pode ser o melhor filme Marvel já visto nas telas. Quer apostar?
Mais um filme da Marvel chegando, e pra variar com muitas expectativas em torno do projeto. Estamos falando de Logan, filme que em breve estreia nos cinemas do mundo todo e com produção da Fox, detentora dos direitos mutantes nas telas. Geralmente fazemos esse exercício com longas produzidos pela Marvel Studios, mas dessa vez o hype está tão alto em torno da suposta despedida de Hugh Jackman como Wolverine que resolvemos abrir uma exceção. Ademais, estamos um tanto felizes com a Fox depois da excelente estreia de Legion.
Por que Logan pode ser o melhor filme da Marvel já feito?
O cenário desolador de um suposto futuro distópico deu um charme incrível aos trailers e vídeos promocionais de Logan. Ainda no visual, que podemos referenciar boa parte disso à HQ Wolverine: O Velho Logan (de Mark Millar e Steve McNiven), há também a aparência do Carcaju vivido por Jackman que traz consigo diversas situações: velho, cansado, fator de cura com problemas, situação inusitada cuidando do professor Xavier (Patrick Stewart) e da X-23 (Dafne Keen), além de confrontar a bandidagem.
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Há também o tom fúnebre que envolve todo o projeto. Pelo peso das ações do filme é possível que um personagem muito querido por todos passe dessa para a melhor, e as apostas são em Charles Xavier, obviamente pela idade avançada e o estado debilitado em que se encontra. O próprio Wolverine pode ser uma vítima fatal nesse filme, uma vez que Logan já foi declarado como último projeto de Hugh Jackman na pele do mutante. Quanto a isso, não podemos duvidar também do poder financeiro de Hollwood, onde ideias podem mudar a qualquer momento se a devida quantia for paga. Caso não ocorra isso, a despedida deixa o público mais melancólico para ver esse encerramento, onde certamente o ator se dedicou para entregar aos fãs um filme decente, para apagar a imagem dos antecessores.
Outro ponto positivo se bem aproveitado é não ser parte fiel do universo X-Men exaustivamente bagunçado por Bryan Singer. Aqui, James Mangold (o diretor) deve abordar uma vertente bem mais simples do que aconteceu com o mundo a partir de determinado ponto, tudo para deixar a trama se desenrolar de forma orgânica e sem o compromisso em desenvolver personagens importantes como Ciclope, Tempestade e Jean Grey.
E como esquecer o fator Deadpool? Destaque no primeiro semestre de 2016, o filme do Mercenário Tagarela não apenas redimiu Ryan Reynolds de suas desastrosas aparições em filmes de heróis como lanterna verde e o primeiro Wolverine (lembram daquela versão bizarra parecida com o Baraka de Mortal Kombat?), mas também apontou para uma nova tendência na indústria. Trata-se de uma vertente mais suja, violenta e, por sua vez, com classificação indicativa para maiores que o habitual. Isso reduz a abrangência do público pagante de ingresso, mas fornece maior liberdade (principalmente estética) para conteúdo adulto.
As primeiras impressões e críticas também são autenticamente positivas. Lógico que toda campanha de marketing exibe as reações positivas de fãs e jornalistas privilegiados que podem assistir grandes lançamentos com antecedência, mas o que temos acompanhado sobre quem já viu Logan está fora desse script. Há relatos de pessoas chorando de emoção após ver o filme, sem contar as primeiras criticas em grandes portais já disponíveis pela web. Nessas horas, é preciso controle para não surfar a onda do hype.
Está quase chegando a hora de conferir! Logan estreia dia 2 de março prometendo bastante sangue e membros rolando na tela, seja pelas garras do Carcaju ou da X-23.