Polaris Conspiração Polítca (Tempest) - crítica e recapitulação dos episódios 8 e 9 (FINAL) do k-drama Disney+ - O que esperar de uma 2ª temporada? Polaris Conspiração Polítca (Tempest) - crítica e recapitulação dos episódios 8 e 9 (FINAL) do k-drama Disney+ - O que esperar de uma 2ª temporada?

Polaris (Tempest) Episódio 8 e 9 [FINAL] | Crítica e Recapitulação do K-Drama | Disney+

O desfecho da série coreana Polaris: Conspiração Política (Tempest) chegou ao Disney+ com os episódios 8 e 9 (assista aqui), entregando respostas para os principais mistérios e consolidando Mun-ju (Jun Ji-hyun) como peça central em uma intrincada teia de poder, espionagem e dilemas pessoais. Dirigido por Heo Myung-haeng e Kim Hee-won, e criado por Jeong Seo-kyung, o K-drama encerra sua temporada com confrontos emocionais, revelações inesperadas e a promessa de novos rumos políticos para a Coreia do Sul. Confira a nossa crítica e recapitulação do episódios finais:

Recapitulação do episódio 8 de Tempest: revelações e alianças frágeis

O oitavo episódio abre com Mun-ju e San-ho (Gang Dong-won) escapando de mais uma armadilha do Diretor Yoo. Enquanto tentam retomar o controle da narrativa sobre suas vidas, o presidente Chae começa a desconfiar de Mun-ju, suspeita de espionagem e do assassinato de Jun-ik. A relação dela com San-ho, retratada como um romance proibido entre uma política sul-coreana e um guarda-costas norte-coreano, torna-se combustível para acusações.

A morte de Im Du-jin, assumida como suicídio, é rapidamente usada para incriminar Mun-ju, reforçando a campanha de Yoo para desmoralizá-la. O contraste vem quando San-ho relembra o momento em que viu Mun-ju pela primeira vez, durante um discurso pela paz no Iraque, reconhecendo nela um farol de esperança em meio ao caos. Esse detalhe humaniza a conexão entre os dois e contrapõe a imagem pública de traição que se constrói em torno deles.

Mun-ju, por sua vez, segue pistas deixadas por seu falecido marido, Jun-ik. Ela descobre que os “pêssegos” mencionados em suas últimas palavras estavam ligados ao local onde as cinzas do filho estavam guardadas. Lá, encontra uma carta reveladora e um pen drive escondido. Nos arquivos, Jun-ik admite que o casamento já estava ruindo e que mantinha segredos ligados à sua mãe, Ok-seon. O dispositivo contém registros financeiros capazes de incriminá-la.

O episódio também mostra o peso da chantagem: Ok-seon provoca um acidente que deixa Mi-ji gravemente ferida e ameaça negar o socorro caso Mun-ju não lhe entregue Eun-seong. A protagonista, no entanto, organiza a fuga de Hanna e Eun-seong para fora do país, protegendo-os de uma vez por todas. Ao mesmo tempo, San-ho descobre indícios de que o embaixador americano Anderson participava de um esquema internacional de tráfico de armas envolvendo Idisha, Coreia do Norte e os Estados Unidos.

Com as tensões militares em escala global aumentando — o rei de Idisha ameaça retaliar os EUA em proporções catastróficas —, o tabuleiro geopolítico se complica. Mun-ju se prepara para o inevitável confronto final com Ok-seon.

Polaris Conspiração Polítca (Tempest) - crítica e recapitulação dos episódios 8 e 9 (FINAL) do k-drama Disney+

Recapitulação do episódio 9 de Tempest: o grande vilão e o sacrifício final

O nono episódio apresenta a história de Ok-seon, revelando que ela cresceu em meio à pobreza e ao abandono, e encontrou no casamento a oportunidade de ascender socialmente. Após a morte do marido, construiu sua posição como espiã e se consolidou como figura-chave na conspiração do submarino nuclear. Seu plano era transformar Idisha em isca para forçar os EUA a um confronto, dando à Coreia a chance de se libertar da pressão externa.

Enquanto isso, o presidente se alia a Mun-ju e San-ho, desmascarando Yoo, que é preso por fraude e manipulação de provas. O embaixador Anderson, por sua vez, tenta reverter sua imagem e impedir que o dinheiro de Idisha seja transferido para a Coreia do Norte, acreditando que isso travaria o lançamento de mísseis.

Mun-ju confronta Ok-seon, revelando que Jun-ik havia reunido provas suficientes para expô-la antes de ser morto. O filho dela, Junsang, chega a tentar prender a própria mãe, mas é baleado ao ajudar Mun-ju a escapar. No clímax, Ok-seon leva seu plano até o limite ao se suicidar, destruindo a única chave capaz de parar os mísseis. A ameaça global parece irreversível.

A reviravolta vem do rei de Idisha, que intervém para evitar a guerra. Mesmo assim, San-ho e Mun-ju enfrentam uma última corrida contra o tempo, presos em um navio com uma bomba prestes a explodir. San-ho decide sacrificar-se, trancando-se com o artefato para proteger Mun-ju. A explosão ocorre diante dela, deixando em aberto se ele sobreviveu.

Mun-ju retorna a Seul e enfrenta um comitê de ética, acusado de conduta imprópria e de herdar o estigma de filha de um espião. Em uma fala pública, ela inverte a narrativa ao afirmar que San-ho é mais íntegro do que todos os seus julgadores.

No desfecho, a presidente oferece a Mun-ju a chance de substituí-la temporariamente, prometendo apoiá-la em uma futura campanha. A série termina com Mun-ju iniciando sua trajetória rumo à presidência da Coreia, enquanto San-ho, dado como morto, é visto enterrando seu colar na areia — sinal de que permanece vivo e conectado a ela, mesmo distante.

Polaris: Conspiração Política (Tempest) Episódio 6 k-drama - Crítica

Crítica dos episódios finais de Polaris: Conspiração Política

Os episódios 8 e 9 consolidam Polaris (Tempest) como uma série que combina drama político, espionagem internacional e dilemas pessoais com forte carga emocional. O arco de Mun-ju chega ao ápice, transformando-a de alvo constante de acusações em liderança capaz de enfrentar a opinião pública e as forças de bastidores.

O simbolismo dos pêssegos, revelando a ligação entre passado familiar e segredos de Estado, ilustra como a vida privada de Mun-ju sempre esteve entrelaçada ao jogo político. Já San-ho reafirma seu papel de guardião ambíguo, marcado pelo sacrifício e pela lealdade, mesmo quando a confiança parecia impossível.

A revelação sobre Ok-seon como a grande articuladora reforça a dimensão trágica do enredo de Polaris. Sua busca por poder e vingança pessoal, embora compreensível por sua origem, culmina em atos que quase levaram à destruição global.

O desfecho, com Mun-ju despontando como possível futura presidente, aponta para a mensagem central da série: em meio à manipulação, violência e traições, a integridade individual pode redefinir a política. Ao mesmo tempo, a sobrevivência de San-ho deixa espaço para reflexões sobre continuidade e reconciliação.

O final de Polaris: o k-drama tem um bom encerramento no Disney+?

O final de Polaris: Conspiração Política (Tempest) amarra os principais fios da trama e oferece um desfecho impactante para Mun-ju, ao mesmo tempo em que deixa portas abertas para o futuro. Entre conspirações internacionais, disputas familiares e sacrifícios pessoais, a série coreana se encerra reforçando seu lugar como um thriller político de destaque no Disney+.

Mun-ju emerge como uma figura resiliente, capaz de transformar dor e perda em força política. Já San-ho, cujo destino permanece em aberto, simboliza a dualidade entre dever e sentimento. O epílogo, com a promessa de uma nova liderança e a memória de um amor marcado pela guerra, garante ao espectador uma conclusão satisfatória e carregada de significado.