A série coreana Polaris: Conspiração Política (Tempest) continua sua trajetória de intriga e suspense no Disney+. Dirigida por Heo Myung-haeng e Kim Hee-won, e criada por Jeong Seo-kyung, a produção chega aos episódios 6 e 7 aprofundando o drama político, os segredos familiares e o romance entre Mun-ju (Jun Ji-hyun) e San-ho (Gang Dong-won). O resultado é um duplo capítulo marcado por revelações impactantes, traições inesperadas e mudanças de rumo que elevam as tensões no campo pessoal e geopolítico. Confira a nossa crítica e recapitulação dos episódios 6 e 7.
Recapitulação do episódio 6 de Polaris: Conspiração Política (Tempest)
O sexto episódio se inicia em tom intimista, com Mun-ju e San-ho vivendo um raro momento de tranquilidade. Ele revela o desejo de abandonar a guerra e começar uma nova vida ao lado dela, longe das disputas de poder. Esse instante, no entanto, logo é interrompido pela escalada das ameaças externas.
No cenário internacional, a Coreia do Norte surpreende ao revelar um submarino de tecnologia avançada, despertando desconfiança entre as potências mundiais. A tensão cresce quando um avião americano é derrubado, sem resposta imediata do presidente dos EUA. Já o presidente Chae, da Coreia do Sul, mantém-se firme em meio às pressões.
Enquanto isso, Mun-ju recebe informações perturbadoras de Chang-hee, recém-saído do hospital. Ele revela que Jun-ik, falecido marido de Mun-ju, trocava correspondências suspeitas e chegou a participar de eventos na Coreia do Norte, levantando a hipótese de que atuava como espião. Em paralelo, San-ho descobre que Kang Han-na pode ser, na verdade, a traficante de armas Stella Young, envolvida no comércio ilegal de submarinos.
A desconfiança se intensifica quando Mun-ju e San-ho percebem que estavam sendo espionados. O choque maior vem com a descoberta de que o dispositivo de vigilância estava escondido em um colar dado por San-ho, abalando a confiança entre os dois. O confronto leva San-ho a negociar com o Diretor Yoo, que o pressiona a entregar Mun-ju em troca de proteção. Mas Mun-ju já havia escutado parte da conversa, fugindo antes de qualquer explicação. No fim do episódio, ela encontra pistas sobre a conspiração do submarino, enquanto San-ho luta para recuperar sua credibilidade.
Recapitulação do episódio 7 de Tempest
O sétimo episódio de Polaris amplia as revelações e intensifica o clima de traição. San-ho descobre que Stella Young está por trás dos planos de manipulação política, enquanto Mun-ju reúne seus aliados Mi-ji e Chang-hee para apresentar novas evidências ao diplomata Anderson. Esse material comprova que os EUA estavam sendo usados em um jogo de desinformação sobre o submarino norte-coreano, o que muda o equilíbrio estratégico entre Coreia do Norte, China e Estados Unidos.
Mun-ju segue uma pista até o Porto de Geumseol e, em paralelo, volta a cruzar o caminho de San-ho. A relação entre os dois permanece marcada por desconfiança, mas ele lhe entrega secretamente um telefone para comunicação, sugerindo que ainda existe lealdade.
Outra revelação vem à tona quando Mun-ju descobre que Jun-ik acumulou fortunas por meio de empresas de fachada ligadas à Argentina, administradas por Stella Young. A teia de corrupção se mostra ainda mais complexa, envolvendo diretamente a família de Mun-ju.
Enquanto isso, Kang Han-na se expõe publicamente e acusa Mun-ju e San-ho de assassinato, mas acaba confrontada por San-ho, que a identifica como Stella Young. O choque aumenta quando ele revela a existência de duas mulheres com o mesmo nome, levantando dúvidas sobre quem realmente estava por trás da morte de Jun-ik.
As traições continuam: Chang-hee admite ter grampeado o telefone de Mun-ju, e até mesmo Du-jin se revela um agente infiltrado do NIS, colocando sua vida em risco. Mun-ju quase é morta antes de ser salva por San-ho.
O clímax do episódio acontece no Porto de Morae, onde Ok-seon se revela como a segunda Stella Young. A revelação gera caos, culminando em um tiroteio contra os homens do Diretor Yoo. Em meio ao confronto, Mun-ju e San-ho saltam ao mar e compartilham um beijo, não mais como símbolo de romance, mas como pacto de sobrevivência em um mundo onde alianças se desfazem rapidamente.
Ponto de virada no k-drama: a crítica dos episódios 6 e 7 de Tempest
Os dois episódios de Polaris representam um ponto de virada para a série. O romance entre Mun-ju e San-ho alcança seu ápice dramático, oscilando entre desejo de fuga e desconfiança mútua. O colar grampeado simboliza essa ambiguidade: prova de proximidade e, ao mesmo tempo, evidência de traição.
A revelação sobre Jun-ik ter colaborado com a Coreia do Norte amplia o alcance político da trama, conectando a narrativa pessoal de Mun-ju à rede internacional de espionagem. Além disso, a introdução das duas Stellas Young torna o enredo mais complexo, multiplicando as linhas de intriga.
Do ponto de vista narrativo, a série mostra como cada escolha feita pelos protagonistas tem impacto direto na configuração política global. O suspense se mantém em alta, equilibrando ação, reviravoltas e exploração emocional dos personagens.
No desfecho do episódio 7, com o salto de Mun-ju e San-ho ao mar, a série entrega um gancho eficiente para os próximos capítulos. Mais do que sobrevivência física, o momento simboliza a tentativa de manter viva a confiança em meio a um cenário de manipulação, segredos e traições constantes.
Crítica final dos episódios 6 e 7 de Polaris: Conspiração Política
Polaris: Conspiração Política (Tempest), disponível no Disney+, aprofunda sua trama nos episódios 6 e 7 ao misturar conspiração internacional, drama familiar e dilemas emocionais. As revelações sobre Jun-ik, a dupla identidade de Stella Young e o cerco contra Mun-ju consolidam a produção como um thriller político em que nada é definitivo. O romance entre Mun-ju e San-ho, marcado por ambiguidades, continua sendo o eixo central da narrativa, sustentando tanto a tensão quanto a carga emocional da série.
Com a escalada militar entre as potências e o futuro dos protagonistas em aberto, a série prepara o terreno para um desfecho ainda mais explosivo nos próximos episódios.