Vamos buscar essas franquias perdidas no tempo e trazer de volta a nossa lembranças!
Essa semana me peguei na saudade de jogar Megaman X, tirei a poeira do DS e comecei a minha jornada com o carismático robô azul. Depois de horas de incontáveis mortes por espinhos malignos percebi que estava me divertindo como a muito não fazia, e me deu uma vontade descontrolada de falar sobre as diversas franquias que, com o passar do tempo, por mais que sejam incríveis, encontraram seu fim.
E porque não começar com essa lenda que foi, e ainda é, Megaman? Devo admitir que tive pouca experiência com a franquia clássica, comecei Megaman X eras atrás jogando na locadora próximo à minha casa e anotando os passwords na contracapa do meu caderno do colégio. Uma daquelas memórias que marcam uma geração foi esse sistema de password, que não só dava acesso às fazes já jogadas como a diversos códigos e trapas, que nunca tive vontade de usar, é claro (mentira deslavada).
Megaman começa forte e diferente de muitos jogos atuais não seguram sua mão em longos e cansativos tutorias sem ação ou perigo de morte, em Megaman logo no inicio os inimigos já estão prontos para acabar com sua raça e ao mesmo tempo ti ensinar as mecânicas básicas do jogo.
Pule para esquivar dos robôs que lembram pneus, atire nos robôs que quebram o mapa antes que eles o façam e principalmente, decore os caminhos. Eles irão se repetir se você acabar morrendo.
Sem contar o incrível sistema de chefões onde, vencendo um deles, podíamos deixar o outro mais fácil de derrotar pois ganhávamos itens especiais. Esse sistema de progressão me ganhou no momento que derrotei meu primeiro e fui recompensado.
A história até que é boa, com aquela pitada de nosense japonês que não estraga a experiência, ainda mais quando se é criança e não se tem a menor ideia do que as personagens estão passando e nós só queremos realmente derrotar cada um dos inimigos de 16-bits.
Megaman foi uma franquia que se esticou bastante, com jogos excelentes, e reboots convincentes como a saga Megaman Battle Network, que teve lá sua parcela de sucesso.
Mas com a chegada dos novos consoles lá, na época do Playstation 2, a franquia fraquejou com jogos que tentaram inovar demais deixando a identidade do robô azul confusa e até sem graça.
E pra finalizar, Keiji Inafune, o criador do Megaman, depois de várias brigas internas com a Capcom resolveu se desligar e se dedicar a um jogo próprio que selaria de vez o fim da franquia. Esse com certeza é um daqueles jogos que nunca vai se perder no limbo pois, como disse no começo do texto, revisitá-lo sempre traz aquela sensação boa de nostalgia misturado a um excelente jogo. Ainda tenho minhas esperanças, assim como todo fã, mas enquanto não há um sinal de retorno ficamos nos alimentando dessas doses de nostalgia sempre que bate a saudade do mais famoso robô azul da história!