“Segurança Máxima” pode ter trazido uma das cenas mais legais de Jessica Jones até aqui, mas definitivamente não trouxe o desfecho mais coerente. O que diabos vai acontecer entre eles naquela casa?
O episódio oito já começa com o passado de Jessica Jones através do recurso do flashback, momentos antes da tragédia que findou a vida de sua família. Tudo isso para mostrar que a protagonista vivida por Krysten Ritter voltou ao seu lar, recuperado o máximo possível pela mente doentia de Kilgrave (David Tennant). O futuro Homem-Púrpura estruturou toda a casa para que sua nova rotina ao lado dela funcione perfeitamente, seja com seguranças particulares ou até mesmo com escravos. A interação entre Jones e seu nêmesis é o que tem de melhor na série, e “O Que Jessica Faria?” está cheio disso.
A atitude de atender aos caprichos do vilão tirou Simpson (Wil Traval) do sério. Ele estava no encalço de Kilgrave junto com Patsy Walker (Rachael Taylor), e o desmiolado foi louco o suficiente para colocar um explosivo dentro da casa, sem pensar nas vidas inocentes que poderia tirar. Nesse ponto, o personagem começa a se perguntar se Jessica não estaria lá por vontade própria, e dá mais um passo para a transformação no personagem que muitos devem conhecer nas HQs, principalmente depois da explosão que ocorre.
“Estaríamos vivos se não fosse você”
Como alívio, o episódio mostra o quanto a vida da advogada Jeri Hogarth (Carrie-Anne Moss) virou um inferno com o processo de divórcio. Nada de muito destaque. O lance mesmo é entre Jessica Jones e Kilgrave, e “O Que Jessica Faria?” nos presenteia com isso de forma satisfatória.
Jessica Jones está com todos os episódios disponíveis para os assinantes Netflix.