A segunda temporada de Gen V, spin-off de The Boys, chega ao fim com o episódio 8, Trojan (Troia), lançado no Prime Video (assista), encerrando o arco dos alunos da Universidade Godolkin em meio a uma batalha repleta de reviravoltas e revelações sobre o Composto V. O capítulo mistura ação, tragédia e esperança, preparando o terreno para a próxima fase do universo Vought. Confira a crítica e resumo do episódio 8 (final):
Recapitulação do episódio 8 da 2ª temporada de Gen V
Retorno às origens: o segredo de Godolkin
O episódio final começa com um salto para 1967, revelando o que realmente aconteceu durante o incêndio do Projeto Odessa — o experimento que deu origem ao próprio Thomas Godolkin. Descobrimos que o fundador da universidade injetou em si mesmo uma versão primitiva do Composto V, chamada V1, que o tornou praticamente imortal.
De volta ao presente, Godolkin, agora rejuvenescido graças aos poderes de Marie Moreau (Jaz Sinclair), retoma o controle de sua criação. Ele se alia temporariamente à Irmã Sage (Susan Heyward), executiva da Vought, mas logo fica claro que cada um tem seus próprios planos. Sage acredita estar moldando o futuro dos supers, enquanto Godolkin busca algo muito mais ambicioso — um exército de jovens moldados à sua imagem.
O despertar de Cipher e o início da revolta em Gen V
Após os eventos do episódio anterior, Cipher perde o controle sobre o reitor Doug, que é gravemente ferido. Polarity tenta levá-lo para tratamento, mas o carro é atacado por Black Noir (Nathan Mitchell), reforçando a presença da Vought como força de vigilância e contenção.
Enquanto isso, Marie toma uma decisão crucial: usar seus poderes para curar Cate, restaurando parcialmente a amizade entre as duas e estabelecendo um novo equilíbrio entre os protagonistas. A cura, no entanto, desperta efeitos colaterais que podem ampliar os poderes de quem a recebe — um detalhe que ganha importância mais adiante.
A convocação de Godolkin e o massacre dos alunos
Em sua nova forma, Godolkin envia uma mensagem a todos os estudantes da universidade. Ele apaga as classificações e os convoca para um seminário obrigatório, prometendo revelar o “verdadeiro propósito” da Godolkin University. O que começa como um discurso inspirador rapidamente se transforma em massacre: o vilão passa a controlar mentalmente os alunos, forçando-os a se matarem uns aos outros.
Enquanto isso, Sage percebe que seus planos fugiram do controle. Ela visita Polarity, internado em um asilo, e deixa sua cela destrancada — sugerindo que uma nova aliança ou vingança pode estar em curso.
Marie, Jordan, Emma e Cate decidem enfrentar Godolkin antes que o número de mortos aumente. A sequência de ação que se segue é brutal e simbólica: alunos se enfrentando, poderes colidindo e o sonho da Godolkin se desfazendo em sangue.
A batalha final e o destino de Marie
Marie chega ao seminário para confrontar Godolkin, que demonstra estar mais forte do que nunca. Seus poderes mentais tentam dominá-la, mas a entrada de Polarity muda o rumo do combate. O conflito termina com uma explosão — literal e figurativa — que marca o fim de Godolkin e encerra o arco de seu domínio sobre a universidade.
O episódio não traz a esperada aparição de Homelander, mas a sombra do herói paira sobre toda a narrativa. Com o país sob seu comando, a Vought continua expandindo seus experimentos, e o papel de Marie nesse contexto se torna cada vez mais central. O encerramento sugere que sua habilidade de manipular sangue tem implicações diretas na evolução do Composto V, algo que pode influenciar não apenas The Boys, mas também os próximos spin-offs.
A reviravolta do Composto V e o gancho para Vought Rising
O grande destaque do episódio é a revelação de que V1, o primeiro protótipo do Composto V, é responsável pela imortalidade de Godolkin — e foi também usado por Soldier Boy (Jensen Ackles) e Stormfront (Aya Cash). Essa conexão cria uma ponte direta com o próximo spin-off do universo, Vought Rising, série ambientada nos anos 1950 que explorará a ascensão da empresa e o desenvolvimento inicial do Composto V.
Essa revelação amplia a mitologia do universo criado por Eric Kripke, estabelecendo uma linha de continuidade que liga o passado de Frederick Vought à era atual de Homelander. A introdução de V1 explica as diferentes gerações de supers e insinua que os experimentos da Vought podem ter chegado a um ponto sem retorno.
Crítica de Troia, episódio final (2×08) de Gen V
Um final sangrento e promissor
O episódio “Troia” encerra a temporada de Gen V com um tom de destruição e renascimento. Marie, Jordan, Cate e Emma saem profundamente transformados, tanto por suas perdas quanto pelas descobertas sobre a verdadeira natureza de seus poderes. O título do episódio — uma alusão direta ao cavalo de Troia — reflete bem o que Gen V fez ao longo da temporada: infiltrar novas ideias e segredos dentro da estrutura já conhecida de The Boys, preparando terreno para o que vem a seguir.
Com o destino dos heróis indefinido e o futuro da Godolkin em ruínas, Gen V encerra seu segundo ano com a promessa de um crossover inevitável com a 5ª temporada de The Boys e o prelúdio Vought Rising. Sangue, ciência e poder continuam a mover esse universo — e o final da 2ª temporada deixa claro que o jogo da Vought está apenas começando.