O episódio 7 da 2ª temporada de Gen V, lançado no Prime Video (assista aqui), leva a série derivada de The Boys ao seu ponto mais intenso até agora. O capítulo, intitulado “Semana Infernal”, que sucede a fuga do grupo de Elmira, não apenas aprofunda o destino de Marie e seus aliados, mas também revela uma das maiores reviravoltas do universo da Vought: Thomas Godolkin, o fundador da universidade, é o verdadeiro Cipher. A descoberta muda completamente o eixo da narrativa e reposiciona o conflito da série, preparando terreno para um desfecho de proporções trágicas. Confira a crítica e recapitulação do episódio 7.
Recapitulação do episódio 7 da Temporada 2 de Gen V
Marie e Cate partem em busca de Godolkin
Após o caos em Elmira, Marie, Cate, Annabeth, Jordan e Emma buscam abrigo em uma biblioteca comunitária. O grupo tenta se reorganizar, mas o perigo se aproxima rapidamente quando Harper, sob o controle mental de Cipher, revela a localização das amigas. O ataque de Vikor quase resulta em desastre, mas o grupo é salvo por Zoe e Stan Edgar, que os levam para um refúgio protegido.
Durante a conversa, Stan explica que Cipher pode estar mantendo Thomas Godolkin em cativeiro — e que o antigo reitor seria a chave para derrotar o vilão. Marie, no entanto, decide agir por conta própria, temendo que mais pessoas se machuquem. Ela parte sozinha para confrontar Cipher e libertar Godolkin, sendo acompanhada apenas por Cate, que busca recuperar seus poderes e corrigir os danos mentais que causou no passado.
O retorno de Polarity a Gen V e o perigo do controle mental
Ao chegarem à casa de Cipher, Marie e Cate encontram Polarity, debilitado e sofrendo convulsões. Ele explica que Cipher planeja “abater o rebanho” e eliminar supers que considera fracos, como parte de uma doutrina de purificação. Polarity afirma que suas habilidades magnéticas o tornam imune ao controle mental, mas sua condição física instável coloca tudo em risco.
Marie o cura, restaurando temporariamente sua sanidade e seu poder. O trio segue então para a Universidade de Deus, onde acreditam que Cipher mantém Godolkin preso. Lá, Cipher observa tudo pelas câmeras e, em um momento de ironia cruel, convida Marie para seu “Seminário de Otimização de Heróis”, prometendo libertar seus amigos em troca de sua cooperação.
O grupo se reúne no campus da Universidade de Deus
Enquanto Marie e Cate tentam localizar Cipher, Annabeth tem uma visão do futuro em que sua irmã está morta. A premonição a leva, junto de Jordan, Emma e Sam, até o campus da Universidade. Paralelamente, Sam é capturado por Rufus e forçado a participar da “Semana Infernal”, uma sequência grotesca de humilhações organizada pelos alunos mais poderosos.
Entre subtramas e reencontros, a série retoma a tensão familiar entre Marie e Annabeth. A irmã revela que sempre soube que os pais morreriam, mas foi incapaz de compreender suas visões a tempo de impedir a tragédia. O episódio utiliza esse conflito para reforçar o tema central da temporada: o peso da culpa e o limite entre o dom e a maldição de ser um super.
A revelação do episódio 7: Godolkin é o verdadeiro Cipher
No clímax do episódio, Marie, Polarity e Cate invadem o seminário da Universidade, enquanto Emma, Sam, Annabeth e Jordan chegam para ajudar. Polarity enfrenta Cipher em uma luta violenta, acreditando finalmente tê-lo derrotado. No entanto, o homem à sua frente — Doug Brightbill — revela a verdade: ele é apenas um humano comum controlado mentalmente por Thomas Godolkin.
Enquanto o corpo de Doug cai, Godolkin, ainda com o corpo carbonizado, desperta no porão onde estava preso. A cura realizada por Marie o liberta completamente. Ele explica que sempre manipulou Doug à distância, mantendo o disfarce de Cipher enquanto tramava um plano de extermínio seletivo entre os supers.
A cena seguinte reforça a magnitude de seu poder. Godolkin encontra um jovem aluno e, ao considerá-lo “inútil”, o obriga a se matar. O gesto confirma a extensão de seu domínio mental e sua convicção de que apenas uma elite de supers deve sobreviver.
As implicações da reviravolta no spin-off de The Boys
A revelação de que Thomas Godolkin sempre foi Cipher muda completamente o entendimento da temporada. Durante todo o arco anterior, o público acreditava que o novo reitor era o vilão controlador, quando, na verdade, ele era uma marionete. O verdadeiro antagonista, um homem que parecia morto, retorna com um propósito quase messiânico: purificar o mundo dos supers “impuros”.
Essa virada também reforça o elo com The Boys. Assim como Homelander, Godolkin representa a corrupção absoluta do poder. Mas, ao contrário do herói da série principal, ele não busca adoração — quer eliminar tudo o que considera imperfeito. O paralelo entre ambos antecipa um confronto ideológico que pode unificar as duas produções em futuras temporadas.
O papel de Marie e o prenúncio do final
Marie, agora ciente de ter libertado o verdadeiro inimigo, se torna a peça central do conflito. Sua conexão com Godolkin, reforçada pelo poder do sangue e pelo legado do Projeto Odessa, sugere que ela carrega parte da mesma genética que originou Homelander. Isso coloca a protagonista diante de um dilema: enfrentar a entidade que libertou ou sucumbir ao mesmo tipo de dominação que destruiu tantos outros supers.
Enquanto isso, Stan Edgar permanece nos bastidores, observando a escalada do caos. Sua ausência durante os eventos principais sugere que ele pode estar preparando uma nova jogada política para retomar o controle da Vought. A presença de Zoe Neuman também insinua que o conflito entre os supers e os humanos está prestes a atingir um novo patamar.
Crítica: Episódio 7 da Temporada 2 redefine Gen V no Prime Video
O sétimo episódio da 2ª temporada de Gen V funciona como o ponto de virada definitivo da série. A revelação de que Thomas Godolkin é Cipher não apenas ressignifica toda a narrativa anterior, como também estabelece as bases para um final em que as linhas entre heróis e vilões praticamente desaparecem.
Com Marie assumindo um papel de liderança e Godolkin libertado para executar seu plano de genocídio, o último capítulo promete um confronto decisivo — não apenas entre supers, mas entre ideologias.
Gen V continua a expandir o universo de The Boys com uma trama sobre poder, manipulação e legado. E se este episódio ensina algo, é que, no mundo da Vought, nada é o que parece — e todos, em algum momento, acabam servindo a um mestre oculto.