Equipe feminina da Marvel, Força-V traz novos personagens e elo com as Guerras Secretas
Passada as Guerras Secretas, a Marvel Comics tentou emplacar algumas novas equipes em seu novo universo regular. Algumas delas, como Os Supremos, possuem em sua trama um certo elo com o megaevento. Em Força-V, essa ligação é ainda mais direta.
A história começa com Carol Danvers, a Capitã Marvel, investigando um curioso fenômeno junto com a Tropa Alfa em sua plataforma espacial. A situação começa a fugir do controle com a chegada de Singularidade, uma espécie de entidade cósmica que se assemelha a uma jovem adolescente. Singularidade se lembra de Carol, dos tempos em que ambas lutaram juntas para proteger Arcadia. Mas isso já é passado, coisa de outro tempo, tanto que a Capitã sequer se lembra dela.
O mesmo ocorre com a Mulher-Hulk, Medusa, Nico e Crystal. Juntas, no Mundo Bélico, elas formavam a Força-V. Mas agora nenhuma delas se lembra de Singularidade, ao mesmo tempo que precisam cuidar da nova ameaça chamada Anti-matéria, que possui uma espécie de elo com a azulzinha.
O roteiro é muito bem conduzido por G. Willow Wilson (a mesma de Miss Marvel), que junta a equipe de forma gradativa, por mais que possamos questionar as motivações de uma ou outra heroína na história. Também é proveitoso o uso tanto de Singularidade, com toda sua espontaneidade e inocência, e do vilão Anti-Matéria. Há todo um cuidado para impedir sua ameaça (e isso o torna um verdadeiro pé no saco da Força-V), onde há a possibilidade de matar a própria Singularidade caso decidam apagar a existência do antagonista.
O elo com Guerras Secretas não é obrigatório para quem quiser acompanhar essa Força-V em ação, mas sem dúvidas irá aumentar a profundidade no que diz respeito à relação das personagens. Os desenhos de Jorge Molina estão muito bons, e é uma pena que sua contribuição não seja continuada a partir da edição 5.
A Força-V é publicada no Brasil pela Panini, na revista Avante, Vingadores!