Os episódios 6 e 7 de Corrente Implacável (The Murky Stream), que acabam de estrear no Disney+ (assista), intensificam os conflitos políticos e pessoais que cercam os personagens centrais da trama, à medida que a minissérie se aproxima de seu desfecho. A produção, ambientada na era Joseon, continua a expor as camadas de corrupção e luta de poder entre comerciantes, oficiais e bandidos, enquanto o passado de Si-yul e Jung começa a pesar sobre o presente. Confira a nossa crítica e recapitulação dos episódios 6 e 7 do K-Drama:
Recapitulação do episódio 6 de Corrente Implacável
O sexto episódio começa com Jung Chun sendo preso, mas recusando-se a se intimidar diante das ameaças de Dol-gae, que tenta manipulá-lo politicamente. A intervenção de Lorde Tae-seok, que o liberta e propõe promover o general, reacende a disputa entre as facções de poder. Dol-gae reage articulando um plano para incriminar Jung de maneira definitiva.
Enquanto isso, Choi Eun enfrenta as consequências por denunciar a corrupção no comércio de sal. Seu pai, Choi, remove-a da posição de herdeira e a compromete com o comerciante Seo Chang-tae. Sentindo-se desamparada, ela reflete sobre seus ideais e o desejo de modernizar o comércio de Joseon, até que um encontro inesperado muda sua trajetória.
Eun é atacada por bandidos enquanto visita um penhasco e é salva por Si-yul, que a ajuda a escapar. O encontro revela uma nova dinâmica entre os dois — Eun passa a enxergar o trabalhador com mais respeito, enquanto Si-yul demonstra empatia pelas causas que ela defende.
De volta às tramas políticas, Tae-seok apresenta a Choi um ambicioso projeto de mapa comercial nacional, alegando que ele serviria ao bem econômico do país. Contudo, Choi suspeita de intenções ocultas. Paralelamente, Si-yul reconhece o rosto de Wang Hae, o general Jurchen responsável pela destruição de sua vila e pela morte de sua mãe. O episódio termina com Si-yul decidido a se vingar, enquanto os irmãos Jung e Si-yul se reencontram em circunstâncias dramáticas.
Crítica do episódio 6
O sexto capítulo marca o reencontro dos protagonistas e reposiciona a narrativa em torno do verdadeiro núcleo da série: a luta contra a corrupção e o peso do passado. Após uma sequência de episódios de transição, Corrente Implacável retoma fôlego ao conectar as motivações de seus personagens centrais — Si-yul, Jung e Eun — em um mesmo eixo moral.
A descoberta de que Wang Hae é o assassino da mãe de Si-yul adiciona urgência emocional à história, preparando o terreno para o confronto. Ao mesmo tempo, a proposta de Tae-seok sobre o mapa unifica o tema central da produção: o comércio como espelho das relações de poder.
Recapitulação do episódio 7
No sétimo episódio, Jung tenta convencer Si-yul a abandonar a vida de bandido, prometendo justiça por vias legais. No entanto, Si-yul insiste em permanecer ao lado de seu grupo, que agora ele considera sua família.
Tae-seok manipula Jung com uma nova narrativa — a de uma possível invasão japonesa — para justificar seu projeto político e militar. Em paralelo, Choi reconsidera o papel de Eun na família e decide dar a ela uma segunda chance, embora mantenha o controle sobre suas ambições.
Enquanto isso, a verdade sobre Wang Hae se espalha entre os bandidos, provocando uma revolta. Contra os conselhos de Si-yul e Mu-deok, o grupo parte para vingar a morte da mãe de Si-yul. O plano, porém, sai do controle: o ataque falha e o fiel Mal-bok é morto em combate.
A cena da morte de Mal-bok é um dos momentos mais emocionais da série, marcando um ponto de virada para Si-yul, que confronta Wang Hae em busca de vingança. Mesmo derrotado, ele é salvo por Jung, que chega para prender o assassino. O episódio termina com o funeral de Mal-bok, observado à distância por Eun, que se comove com o sofrimento de Si-yul.
Crítica do episódio 7 de Corrente Implacável: o que esperar do final do k-drama?
O sétimo episódio de Corrente Implacável aprofunda as consequências das ações de vingança e mostra como o ciclo de violência se repete entre os personagens. Apesar de manter o ritmo, a série começa a indicar um caminho previsível para o desfecho — com a Rainha Mãe surgindo como a verdadeira figura por trás da corrupção e Tae-seok despontando como seu rival político.
Com apenas dois capítulos restantes, o drama parece encaminhar-se para um clímax centrado no confronto entre os irmãos, a luta moral de Si-yul e a ascensão política de Eun. O enredo confirma a força simbólica do rio Gyeonggang — agora turvo, mas ainda corrente — como metáfora para um país dividido entre ambição, lealdade e redenção.