O auge da carreira de Michael Jordan foi há mais de vinte anos. Contudo, e talvez para os mais esquecidos, em “Arremesso Final”, uma série documental da Netflix, irão perceber rapidamente que Jordan é considerado não apenas o melhor jogador da história da NBA, mas também um dos melhores esportistas da história.
Em uma série de 10 episódios, com cerca de 50 minutos cada um, a série “Arremesso Final” acompanha os tempos gloriosos de Jordan e seus companheiros de equipes. Apesar das dificuldades, dos dramas, polêmicas e até dos desastres, Jordan conseguiu liderar o time do Chicago Bulls para 6 títulos da NBA em apenas oito temporadas.
Com uma determinação de outro mundo, Michael Jordan fala na primeira pessoa de como bateu todas as expectativas, chegando muito mais longe de qualquer outro jogador de basquete. O próprio admite que nem sempre era o cara mais simpático, mas que no final das temporadas, todos o adoravam.
Como Michael Jordan chegou mais longe que qualquer um
Um claro fã de casas de apostas esportivas, pois para Jordan não havia nada em que ele não quisesse ser o melhor e o primeiro, Michael Jordan sempre buscou pela adrenalina da competição, se desafiando em tudo na sua vida.
De fato, alguns dos momentos mais engraçados e caricatos de “Arremesso Final” é de como seus companheiros relatavam o convívio com o astro. Em imagens exclusivas e nunca antes vistas das temporadas que vão de 1984 até 1998, Jordan surgia jogando e apostando com seus próprios seguranças no jogo dos dados ou até mesmo cartas.
Quer fosse para jogar por um dólar ou por centenas de milhares de euros, a mentalidade de Michael Jordan era de conseguir conquistar algo que é seu, provando que conseguia ultrapassar os obstáculos, mesmo que improváveis e insólitos. Na verdade, era muito isso o que sempre aconteceu nas quadras da NBA, em que Jordan até inventava rivalidades para se auto motivar e levar seu corpo e mente para um nível que mais ninguém conseguia atingir.
A importância dos companheiros em sua carreira
Apesar de Jordan ter sido um dos atletas mundiais que melhor combinou seu talento extraordinário com uma ética de trabalho nunca antes vista, a verdade é que a série documental faz questão de nos relembrar que o basquete é um jogo coletivo. Logo, Jordan, para conquistar as 6 finais que disputou pelos Bulls, de 91 a 98, precisou de ajuda preciosa de seus colegas.
Claramente, “Arremesso Final” dá um especial destaque ao super carismático e polêmico Dennis Rodman, que misturava muita diversão e muito empenho nas quadras, mas também Scottie Pippen, o jogador mais talentoso que jogou ao lado de Jordan, mas que acabou sendo um pouco “tapado” pela luz que Michael Jordan irradiava dentro e fora das quadras.
O espectador conseguirá reviver muitos episódios que aconteceram no vestuário do Chicago Bulls durante essas temporadas, entendendo na perfeição como Jordan liderava seus companheiros, os motivando sempre que era necessário. A palavra “perder” nunca pertenceu ao dicionário de Jordan, que não permitia que essa possibilidade estivesse também em todos seus companheiros.
Polêmicas e grandes rivalidades durante a glória
Michael Jordan teve a melhor carreira da história da NBA, mas não sem antes de ter enfrentado atletas de elite mundial, em equipes de enorme qualidade, como eram os Detroit Pistons ou os Utah Jazz. Jogadores como Malone, Isiah Thomas e até o enorme Kobe Bryant foram rivais de Jordan durante seus anos de glória. Todas essas rivalidades são muito abordadas durante essa série documental, exclusiva da Netflix.
Contudo, e apesar das dificuldades sentidas nas quadras, a verdade é que Jordan foi vítima de uma pressão midiática constante e sufocante. De tal forma que o próprio Jordan fez uma pausa de quase duas temporadas para ir jogar beisebol, visto que esse era um dos grandes sonhos de seu pai.
Sua obsessão pelas apostas online e a competitividade
O botão da competitividade de Jordan não se ficava somente nas quadras da NBA ou nos Jogos Olímpicos de 92 de Barcelona, aonde fez parte da Dream Team, Jordan adorava jogar golfe e fazer apostas esportivas avultadas com seus “amigos”.
De tal forma que a mesma mídia não largou Jordan durante anos, garantindo que o jogador dos Bull devia milhões de dólares a amigos e que poderia até estar envolvido em algum esquema de viciação de resultados.