Apagando o fogo de David Bowie com Tarantino e gasolina!

A morte de um grande artista sempre causa grande comoção nas pessoas por motivos óbvios. Se 2015 foi um ano terrível nesse sentido (B. B. King, Lemmy, Christopher Lee), o recém chegado 2016 já coleciona alguns nomes como o de David Bowie, ícone da cultura pop.

Não sou fã de David Bowie (caso queira algo apaixonado clique aqui). Tampouco conheço muito do seu vasto repertório além de Ziggy Stardust (culpa do jogo Guitar Hero) e de outra canção sobre a qual tratarei mais adiante. Mas isso não significa que ele não tenha existido ou feito sucesso, certo? Meu ciclo social indica muitos simpatizantes e entusiastas de Bowie e nenhum grande fã. Sendo assim, qual é o motivo desse texto?  A intenção aqui é lembrar o momento de maior impacto do artista na minha vida, e isso tem total relação com Quentin Tarantino. Uma das maiores marcas do diretor de Pulp Fiction é trazer elementos da cultura pop para seus filmes, seja nos diálogos, fotografia, ou até mesmo na trilha sonora que geralmente mistura gêneros e estilos.

Já assistiu Bastardos Inglórios? Pois foi nesse longa que Tarantino incluiu uma das músicas de David Bowie: “Cat People” do álbum “Let’s Dance” (1983).  Muitos consideram Bastardos Inglórios uma das maiores obras do cineasta e confesso que compartilho dessa opinião. A letra da canção está alinhada com a história da personagem Shosanna Dreyfus, vivida espetacularmente por Mélanie Laurent. Relembre a cena abaixo:

Tarantino lançou Os Oito Odiados recentemente (leia nossa crítica aqui), assim como Bowie havia lançado seu mais novo álbum no último dia 8 de Janeiro. Perto do seu aniversário. Perto de sua morte.

Nas mil e uma facetas do cantor que praticamente passaram em vão na minha formação como pessoa, esse pequeno resquício já serviu para que eu tenha alguma admiração por ele, algo que irá durar até quando chegar minha vez de reencontrar as estrelas.