O Prime Video segue investindo no catálogo de produções coreanas, e uma das novidades de 2025 é A Rainha dos Golpes (Confidence Queen), estrelada por Park Min-young. A série chega com episódios semanais (assista aqui) e combina humor, ação e uma narrativa centrada em grandes esquemas de vigaristas. Desde o primeiro capítulo, a produção se apresenta como um k-drama de assalto, mas com foco nos personagens e nas consequências de seus golpes. Leia as nossas primeiras impressões e análise:
A trama de A Rainha dos Golpes
A protagonista é Yoon Yi-rang (Park Min-young), uma vigarista extremamente inteligente, conhecida por sua habilidade em criar planos complexos. Ao lado de James (Park Hee-soon) e Myung Gu-ho (Joo Jong-hyuk), ela lidera uma equipe que tem como alvo figuras corruptas e criminosos poderosos. Diferente de outros dramas policiais, os golpes não miram cidadãos comuns, mas sim personagens que se aproveitam de pessoas vulneráveis.
Logo no primeiro episódio, o público acompanha uma operação contra um falso xamã que explora financeiramente famílias em dificuldades. A sequência deixa claro que os esquemas elaborados por Yi-rang e sua equipe não são apenas para enriquecimento pessoal, mas também uma forma de justiça contra criminosos que permanecem intocados pela lei.
A relação entre os personagens
Um dos diferenciais de A Rainha dos Golpes é o cuidado em mostrar a dinâmica entre Yi-rang, James e Gu-ho. Enquanto Yi-rang surge como a mente brilhante do grupo, James é o veterano que já conhece os riscos do jogo, e Gu-ho representa a ligação emocional com a protagonista, já que ambos compartilham uma história desde a infância.
No entanto, esse equilíbrio é colocado em xeque quando James é brutalmente atacado por Jeon Tae-su (Jung Woong-in), um empresário que cultiva a imagem pública de filantropo, mas que nos bastidores atua como agiota e líder violento. A partir daí, Yi-rang e Gu-ho se veem obrigados a arquitetar um novo golpe, desta vez movidos também pelo desejo de vingança.
O vilão de Confidence Queen em destaque
Jeon Tae-su se apresenta desde cedo como um antagonista de peso. Por trás de sua fachada de respeitabilidade, ele controla negócios ilícitos, intimida comunidades inteiras e manipula informações a seu favor. Essa construção aproxima o drama de outras produções coreanas recentes que exploram as tensões sociais e os abusos de poder, colocando o público para torcer pelos vigaristas.
Estilo e referências
A Rainha dos Golpes tem como base a série japonesa Confidence Man e pode ser associada a outras produções de assalto, como La Casa de Papel. O ritmo acelerado, as constantes mudanças de disfarce e a manipulação das aparências criam um ambiente em que a linha entre farsa e realidade está sempre em movimento.
Apesar disso, a série também aposta em momentos de leveza e humor, principalmente através da protagonista. Yi-rang não se define apenas como golpista, mas como uma “gêniopata”, termo que usa para destacar seu talento em criar planos improváveis. Essa mistura de ironia e inteligência dá o tom da narrativa.
Crítica: Primeiras impressões de A Rainha dos Golpes (Confidence Queen), no Prime Video
O episódio inicial estabelece com clareza o universo de A Rainha dos Golpes. O público é introduzido a golpes elaborados, personagens que transitam entre múltiplas identidades e um vilão que promete ser central para os próximos capítulos. Ainda que o ritmo possa parecer desconexo em alguns momentos, a série compensa com carisma, criatividade nos planos e a promessa de flashbacks que devem aprofundar a relação entre Yi-rang e Gu-ho.
Com a combinação de ação, comédia e crítica social, o k-drama se posiciona como uma das apostas do Prime Video para 2025. O futuro dos personagens ainda é incerto, mas o primeiro episódio deixa claro que cada golpe será também uma forma de expor contradições da sociedade coreana.