O Prime Video encerrou recentemente a primeira temporada de A Lista Terminal: Lobo Negro (The Terminal List: Dark Wolf), spin-off da popular franquia estrelada por Chris Pratt. Focado no personagem Ben Edwards (Taylor Kitsch), o derivado aprofunda a trajetória de um ex-SEAL que luta contra lealdades conflitantes, missões clandestinas e a própria escuridão interior. O último episódio, intitulado The Wolf You Feed, amarra diversas pontas da trama e abre caminho para novos desdobramentos na franquia. Confira nesta crítica o final explicado e a recapitulação até o encerramento do episódio 7.
Recapitulação da temporada de A Lista Terminal: Lobo Negro
A narrativa acompanha Ben Edwards após abandonar a vida oficial nas equipes de operações especiais e se envolver em missões secretas sob o comando do manipulador Jed Haverford. Durante a temporada, Edwards mergulha em operações de espionagem na Europa e no Oriente Médio, que revelam redes de traição e alianças instáveis.
Um ponto central é a relação entre Edwards e Eliza Perash, agente do Mossad que acaba morta em uma emboscada. Esse acontecimento marca o personagem profundamente, tornando-se motor de suas ações posteriores. Enquanto busca vingança e justiça, Ben se vê cada vez mais preso a um ciclo de violência, ao mesmo tempo em que questiona seu lugar no mundo fora da guerra.
A Lista Terminal: Lobo Negro e o confronto final de Ben Edwards
No episódio final, Edwards se refugia em uma casa fortificada na Floresta Negra, na Alemanha. Vivendo isolado, ele prepara armadilhas e minas improvisadas para resistir aos homens enviados por Haverford e Cyrus Rahimi, seu cúmplice iraniano. A sequência remete a uma clássica “última resistência”, com direito a explosões, combates corpo a corpo e a icônica trilha sonora do Pink Floyd.
Durante o ataque, Edwards luta para sobreviver, mas sua situação parece insustentável até a chegada de James Reece (Chris Pratt) e membros da Alpha Team, que intervêm no campo de batalha. O reencontro dos dois resgata a força da série original The Terminal List, além de reforçar o dilema central de Edwards: a fraternidade entre guerreiros versus a tentação de ceder ao lado sombrio.
A queda de Jed Haverford
Enquanto Ben enfrenta seus inimigos no campo, a trama também mostra a derrocada de Jed Haverford, figura-chave por trás das conspirações. O veterano da CIA acreditava estar manipulando os bastidores da geopolítica ao tentar armar o Irã nuclear, justificando suas ações como uma forma distorcida de “salvar vidas”.
O confronto entre Edwards e Haverford é marcado por revelações, entre elas o fato de que o agente estava disposto a sacrificar qualquer aliado em nome de sua guerra pessoal. No entanto, suas manobras acabam expostas, e ele é finalmente encurralado. Embora o desfecho do personagem deixe certa ambiguidade sobre sua prisão ou possível morte, fica claro que sua trajetória representa o retrato de décadas de operações encobertas guiadas por obsessões individuais.
O legado de Eliza e a vingança de Mo
Outro ponto de destaque do final é a forma como Ben honra a memória de Eliza, entregando seu bracelete à filha dela em Israel. Já Mo, parceiro de Edwards, busca vingança direta ao eliminar Cyrus Rahimi em um ataque com carro-bomba. Esses momentos reforçam como a série aborda o tema da perda e da retaliação, mostrando que cada personagem lida de forma distinta com o peso da violência.

A carta e o dilema de Edwards
Um detalhe importante revelado no episódio é o conteúdo da carta escrita por Edwards a James Reece. Nela, o personagem expõe sua visão amarga sobre a hierarquia militar, onde soldados comuns pagam com sangue enquanto oficiais superiores acumulam poder e prestígio. A carta sintetiza o conflito interno de Edwards: um homem dividido entre a lealdade aos irmãos de farda e o ressentimento contra o sistema que os usa como peças descartáveis.
Crítica: Final explicado de A Lista Terminal: Lobo Negro
O desfecho da temporada mostra Edwards sobrevivendo à batalha na Floresta Negra e se envolvendo em novos caminhos. Dois meses após os eventos, ele surge no porto de Norfolk, trabalhando em um projeto de recuperação de barcos. Essa aparente calmaria logo é interrompida pela chegada de Dasher (Pablo Schreiber), ex-integrante da equipe que agora atua na Ground Branch da CIA.
Dasher oferece a Ben a chance de integrar a divisão, argumentando que homens como eles não foram feitos para a vida comum, mas sim para missões que moldam os rumos do mundo. Embora relutante, Edwards aceita passar pelo processo de recrutamento, submetendo-se a um polígrafo em Langley. As perguntas revelam sua trajetória ambígua: ele admite alguns assassinatos, nega outros, mas deixa claro que carrega uma consciência pesada e uma necessidade de pertencer a algo maior.
O episódio termina com Edwards reconhecendo que não consegue se afastar da guerra. Seu lado dominante é, de fato, o “lobo negro” que dá título à série. O arco deixa claro que o personagem ainda terá papel crucial no universo de The Terminal List, possivelmente em futuras missões ao lado da Ground Branch.
Perspectivas para uma 2ª temporada de A Lista Terminal: Lobo Negro
O final de A Lista Terminal: Lobo Negro funciona tanto como encerramento de um ciclo quanto como porta de entrada para novos rumos. O retorno de Chris Pratt fortaleceu a conexão com a série original, enquanto a introdução de Pablo Schreiber indica que o Prime Video prepara terreno para expandir ainda mais o universo baseado nos livros de Jack Carr. Assista à série clicando aqui.
Com Ben Edwards assumindo um papel mais ativo na Ground Branch, a série promete explorar as consequências de suas escolhas e aprofundar a tensão entre lealdade, idealismo e traição. Resta ao público aguardar a confirmação oficial de uma segunda temporada, mas tudo indica que a história do “lobo negro” está longe de terminar.