A Filha que Eu Entreguei (The Daughter I Gave Away) - filme de 2024 do Lifetime Movies ganha crítica A Filha que Eu Entreguei (The Daughter I Gave Away) - filme de 2024 do Lifetime Movies ganha crítica

A Filha que Eu Entreguei | Crítica | Lifetime

O filme A Filha que Eu Entreguei (The Daughter I Gave Away), lançado pelo canal Lifetime em 2024 na faixa Lifetime Movies, apresenta a trajetória de Cynthia Robins, uma jornalista que, aos 17 anos, entregou sua filha recém-nascida para adoção. Quinze anos depois, ela descobre que a adolescente, agora chamada Rebecca, desapareceu sem deixar pistas. Movida pelo desaparecimento, Cynthia inicia uma investigação por conta própria.

A estrutura narrativa e abordagem da investigação de A Filha que Eu Entreguei

A narrativa se constrói a partir do esforço da protagonista em reconstruir os passos de sua filha. Por meio de documentos antigos, contatos com agências e entrevistas com pessoas ligadas ao caso, ela mergulha em um processo investigativo que expõe inconsistências no processo de adoção. O roteiro avança por meio de revelações sucessivas e intercala cenas do presente com flashbacks que revelam momentos-chave da juventude de Cynthia.

Direção e ambientação

Sob a direção de John Bradshaw, o filme adota uma condução linear, com foco em diálogos e progressão dramática. As locações, gravadas em Hamilton, Ontário, no Canadá, contribuem para a ambientação discreta e cotidiana da trama. Os cenários incluem casas, escritórios e ruas residenciais, reforçando o tom doméstico característico das produções do Lifetime.

Atuação e desenvolvimento dos personagens

Romina D’Ugo interpreta Cynthia com ênfase na persistência e no conflito interno gerado pela busca. Laura Afelskie, no papel de Rebecca, tem participação em momentos estratégicos que impulsionam a trama. Outros personagens, como Andrew Masters e Billie, ajudam a revelar os desdobramentos do passado e o envolvimento de diferentes figuras no esquema de adoção.

Temas abordados no filme The Daughter I Gave Away

O longa aborda a adoção sob um viés crítico, destacando os riscos de processos conduzidos de forma irregular. A revelação de documentos falsificados e o envolvimento de terceiros em esquemas de fraude colocam em evidência falhas estruturais em sistemas de adoção. O filme também discute vínculos familiares interrompidos e o impacto da separação materna precoce.

Desfecho e resolução da trama do filme

O final de A Filha que Eu Entreguei oferece respostas diretas aos principais mistérios. A protagonista consegue identificar os responsáveis pelo desaparecimento da filha e expor a rede que participou da adoção irregular. A conexão entre mãe e filha é restabelecida, encerrando a narrativa com a resolução dos conflitos centrais e o encerramento da investigação.

Conclusão: A Filha que eu Entreguei é bom?

O filme segue o modelo adotado pelo canal Lifetime, centrando-se em dramas familiares, investigações pessoais e reviravoltas envolvendo segredos do passado. Com narrativa fechada, personagens definidos e foco temático claro, A Filha que Eu Entreguei apresenta uma história que se alinha à proposta de filmes televisivos voltados ao público que acompanha histórias de suspense familiar.