5 discos para começar na estrada do Heavy Metal

O METAL VIVE EM NOSSOS CORAÇÕES!

O Spotify sempre encerra o ano com uma lista de gêneros mais procurados na plataforma e para a surpresa de muitos, o estilo “Melodic Power Metal“, ou “Metal Melódico“, como queira chamar, se destacou como primeiro lugar de mais procurado. Tendo isso em vista, e usando de ponto de partida, trarei cinco discos para guiá-los na maravilhosa estrada do METAL, RUMA DE NERDS! Então peguem suas espadas, e vistam suas armaduras!

THE NUMBER OF THE BEAST (1982)

O terceiro disco da banda inglesa de metal mais famosa do mundo, trabalho que marca a entrada de Bruce Dickinson, substituindo Paul Di’Anno nos vocais. “The Number of the Beast” recebeu publicidade pela polêmica de seu nome e pela sua capa, fatores que alavancaram a popularidade da banda a níveis estratosféricos. Um clássico, com faixas que são executadas até hoje pela banda, como “Hallowed Be Thy Name“, “Run To The Hills” e a faixa título “The Number of The Beast

KEEPER OF THE SEVEN KEYS – PART 1 & 2 (1987, 1988)

Por muitos, considerada a banda pai do Power Metal, Helloween chuta a porta e não poupa genialidade nestas duas magnum opus da música pesada. Segundo e terceiro álbum de estúdio dos alemães conquistaram milhares de fãs e mostraram para o que vinheram e o legado que determinaria muita coisa dentro do gênero. Dos vocais agudos e marcantes de Michael Kiske, aos solos de Kai Hansen. Os dois álbums são recheados de clássicos, dentre eles: “Eagle Fly Free“, “I Want Out“, “March of Time“.

NO WORLD ORDER (2001)

Gamma Ray é um filho legítimo de Helloween, sendo o seu fundador, o mesmo das duas bandas, o vocalista e guitarrista Kai Hansen. “No World Order” é o sétimo álbum do conjunto e que explora em suas letras a questão da “nova ordem mundial“, em tradução literal do nome do trabalho. Contendo uma música de abertura quase que cinematográfica, e com faixas tocadas na velocidade da luz.

RITUAL (2002)

Andre Matos, Ricardo Confessori e Luís Mariutti, recém saídos do Angra, juntos montam um novo conjunto, contando com Hugo Mariutti. E assim formam o “Shaman“. Que estreou com um excelente debut, “Ritual“. Um disco denso, mas sem esquecer os elementos melódicos, arranjos sofisticados e letras muito espirituosas e místicas. A banda alcançou rapidamente sucesso, e o disco se tornou um clássico. Música como “Here I Am“, “Distant Thunder” e a mais conhecida “Fairy Tale“, marcam demais a obra. “Fairy Tale” foi usada em “Beijo do Vampiro“. O álbum ainda conta com diversas participações, como a de Sascha Paeth e Tobias Sammet. A turnê do “Ritual” rendeu um DvD ao vivo intitulado “RituaLive“.

REBIRTH (2001)

Ainda no Brasil, após o Angra ficar com um desfalque de três membros, a banda reuniu forças e trouxe um novo amanhecer, um RENASCIMENTO! Se juntava à “Deusa do FogoEdu Falaschi, Felipe Andreoli e Aquiles Priester, marcando assim, a volta dos Anjos! “Rebirth” foi o disco mais vendido do conjunto e suas dez faixas compõe um conceito de um mundo em reconstrução. O álbum trouxe os vocais precisos de Falaschi, os arranjos excêntricos de Priester e a pegada de Andreoli, tudo culminando em uma magnum opus do metal nacional e internacional. Esse trabalho foi responsável por trazer novos e fiéis fãs para o Angra, marcando assim uma “Nova Era” em tudo que os cinco integrantes fariam pela frente. Músicas como “Nova Era“, “Heroes of Sand“, “Running Alone” marcam o legado de uma formação sólida.