Com Presente Maldito (Vicious, 2025), Bryan Bertino retorna ao terror com uma narrativa claustrofóbica e cheia de simbolismos sombrios. Estrelado por Dakota Fanning, o filme explora a angústia interna de sua protagonista por meio de um artefato sinistro — a misteriosa “caixa” — e constrói tensão sobretudo através de atmosfera, isolamento e voz interior. Mesmo com críticas ao ritmo e à clareza da trama, o longa desperta curiosidade por seu conceito e pelos dilemas psicológicos que propõe. Confira fatos do filme de terror:
1. Filmagem no Canadá e cronograma compacto de Vicious
A produção de Vicious teve início em 22 de março de 2024 em Ottawa, Ontário (Canadá), e foi concluída em 10 de maio do mesmo ano. Essa janela relativamente curta sugere um cronograma de filmagem apertado e eficiente, típico de muitos projetos de terror com orçamentos moderados.
2. Estreia no Festival Fantastic Fest
Vicious teve sua première mundial no Fantastic Fest em 19 de setembro de 2025, antes de estrear no streaming e em vídeo sob demanda. Essa estratégia revela a intenção de posicionar o filme no circuito de gênero e obter visibilidade entre entusiastas de terror.
3. Presente Maldito: mudança do lançamento do cinema para streaming
Embora inicialmente previsto para lançamento nos cinemas em 8 de agosto de 2025, o filme foi retirado da programação teatral e passou a estrear diretamente no Paramount+ — no dia 10 de outubro de 2025 — além de estar disponível em VOD.
4. Regras que mudam intencionalmente em Presente Maldito
O diretor Bryan Bertino declarou que as constantes alterações nas “regras” sobrenaturais do filme são propositalmente formuladas como metáfora para relacionamentos tóxicos: “as regras mudam o tempo todo” e a protagonista sente que “não pode vencer”. Isso reforça a carga simbólica da trama além do horror literal.
5. A frase que orienta o filme de terror
Logo no início, Vicious abre com a frase “I don’t want to be me” (“Eu não quero ser eu”). Bertino afirma que esse momento foi inserido após as primeiras versões do roteiro e acabou se tornando um ponto de ancoragem para toda a narrativa e os temas de identidade da protagonista.
6. Trilha sonora e design de som como agente de tensão em Vicious
A trilha de Vicious, composta por Tom Schraeder, juntamente com o design de som — especialmente stingers, silêncios abruptos e ruídos anômalos — é destaque na construção do suspense. Nas críticas, menciona-se que o filme às vezes recorre demais ao recurso sonoro para sustos, possivelmente para “segurar” o público quando a narrativa enfraquece.
7. Dakota Fanning no centro — performance e carga dramática
Quase todas as cenas centram-se em Polly, interpretada por Fanning, exigindo dela uma presença constante, com variações de desespero, exaustão emocional e tensão interior. Sua atuação é apontada como o principal alicerce do filme, sustentando-o mesmo quando o roteiro diverge em clareza ou ritmo.