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Os melhores jogos do Gamepass de 2022

O Gamepass, serviço de assinatura de jogos da Microsoft, continua a crescer exponencialmente. Em 2022, o serviço talvez tenha tido o seu melhor ano com jogos indie exclusivos, ou third party.

Separamos uma lista com alguns dos melhores jogos que estão no Gamepass e que saíram durante 2022.

Disney Dreamlight Valley

De todas as empresas para fazer seu próprio Animal Crossing, ninguém esperava que seria a grande Disney que tomaria o posto em 2022. Dreamlight Valley parece só mais uma oportunidade de merchandising, mas, na verdade, é um sólido e bem pensado joguinho de gerenciamento de recursos. Plantar, colher, minerar, coletar e, principalmente, fazer amizades com personagens da Disney e da Pixar é mais divertido do que parece. Com a versão completa saindo em 2023, o jogo já está em acesso antecipado para os assinantes do Xbox Game Pass.

Confira a crítica do jogo aqui.

Beacon Pines

Se você curte uma história de mistério no estilo de Stranger Things, Beacon Pines é uma boa escolha. É um jogo narrativo em que você pode escolher palavras para moldar a história em momentos chave e criar ramificações da história. Ele lembra muito os livros de aventura solo das nossas infâncias, só que com personagens super bem desenhados, uma linda trilha sonora e uma narradora supercativante.

Metal: Hellsinger

Sou muito fã de jogos que misturam gêneros para criar algo totalmente novo. Metal: Hellsinger pega jogos de ritmo e jogos de tiro no estilo de Doom para criar uma experiência divertida vinda direta do inferno. O jogo possui mecânicas bem feijão com arroz e level design questionável, mas ele brilha demais por causa da sua trilha sonora de metal com vários artistas convidados, como Serj Takian, Alissa White-Gluz e Randy Blythe. Toda vez que você acerta o ritmo junto com os tiros, o jogo te dá um multiplicador de dano, ao chegar no nível máximo, a música ganha os maravilhosos vocais dos artistas convidados. É uma excelente forma de motivar o jogador com o aspecto principal do jogo misturando com o gameplay.

Leia nossa crítica aqui.

Tunic

Lembra do sentimento quando você era criança e ficava tentando decifrar os textos dos manuais ou jogos em outra língua? Tunic consegue trazer isso de volta em um jogo repleto de segredos. À primeira vista, o jogo parece um Zelda, mas no decorrer da experiência você percebe na verdade que está jogando um grande puzzle cheio de ideias geniais e coisas para descobrir.

Citizen Sleeper

Em um ano cheio de experiências narrativas interessantes nos jogos, Citizen Sleeper traz uma história Cyberpunk com o temas de sobrevivência e de achar seu lugar no mundo. Você joga com um androide com prazo de validade que precisa utilizar ações determinadas por dados pré-rolados no começo de cada dia. Essa mecânica é interessante pois a sorte vem antes do jogador tomar decisões, evitando aquela famosa frustração do teste que deu errado. Mas os pontos principais do jogo são seu texto extremamente bem escrito e personagens superinteressantes que vão te acompanhar nessa jornada.

Tinykin

Seguindo pelos gêneros de jogos que já tiveram seu auge, Tinykin é um Collectathon superdivertido e gostoso de jogar. Apesar de parecer um Pikmin, o jogo na verdade possui diversos desafios de plataforma que você vai resolver utilizando pequenos bichinhos. Cada fase é supercriativa, possui seu tema bem aplicado e vários desafios que não são muito difíceis de resolver, mas que vão te dar muito prazer em completar.

Leia a crítica completa do jogo aqui.

Vampire Survivors

O jogo que saiu com sua versão completa esse ano é uma das maiores surpresas dos videogames atualmente. Vampire Survivors é um jogo minúsculo que foi crescendo durante seu early acess  e traz uma jogabilidade supersimples de horda e bullet hell. Seu controle é somente andar por aí evitando inimigos e coletando poderes diferentes. Mas, apesar de simples, é um jogo extremamente viciante e cheio de segredos para descobrir, mostrando que videogames podem ser 100% focados em mecânicas incrivelmente básicas e mesmo assim serem geniais.

Immortality

O novo jogo narrativo, utilizando FMV de Sam Barlow, é com certeza também o mais ousado que ele já fez. Immortality faz você investigar o que aconteceu com uma atriz, viajando por cenas isoladas das produções de três filmes. É um jogo que fala sobre a arte do cinema como nenhum outro já fez e como os artistas se tornam imortais por causa da mídia. O destaque aqui fica para a atriz Manon Gage, que interpreta pelos menos uns 5 personagens diferentes no jogo de forma magistral. Ah, e aquele momento em que você descobre um certo segredo é com certeza uma das melhores experiências que já tive com um videogame.

Tem crítica do jogo no site aqui.

Pentiment

Faz pelo menos um mês que terminei Pentiment e ainda penso constantemente nele. O novo jogo da Obisidian te leva para uma vila da Bavária no século XVI e te faz viver os costumes e o sentimento da época com uma pesquisa minuciosa. Você interpreta um artista que precisa investigar crimes em uma história que se desenrola por mais de 30 anos. Você vai acompanhar a evolução de uma cidade e seus habitantes superinteressantes em uma história que aborda os temas de religião, culpa e obrigação com um texto extremamente bem escrito.

Para saber mais, leia nossa crítica.